domingo, 26 de julho de 2009

Sai da frente

Começo aqui e agora, uma sequência de postagens cinematográficas em que Amácio Mazzaropi, vulgo Mazzaropi, é o centro das atenções, pela sua interpretação única e circense, eternizando o seu sobrenome, de descendência italiana, no cinema brasileiro. Principiando com o primeiro filme em que trabalhou, no início da década de 50. Com o seu falar caipira em todos os filmes em que encarnou, Amácio se tornou uma figura atípica nos mesmos, virando o foco neles. O seu modo de andar "renguiando", parecendo mais um velho com um problema sério na coluna, também é algo sempre lembrado. Para alguns pode ser um "Chaplin Brasileiro", pra mim é apenas "Mazzaropi". Enquanto Charlie tinha a sua bengala, Mazza tinha a sua "arma torta". Sim, uma arma de fogo entortada, que nunca acertava em quem ele pretendia. A barba de Charles era mais grossa, mais parecendo com a de Hitler, enquanto que a do Amácio era bem mais fina, como na figura do longa. Falando constantemente "Vai plantar batata", ele representava em muitos filmes, a relação do homem com o campo, mesmo morando na cidade em alguns filmes. Bom, deixarei minhas outras palavras sobre esse monstro do cinema nacional pros próximos posts, sabendo que nem com 1000 deles, poderia ser expressa toda a sua importância.

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