sábado, 11 de julho de 2009

O brilho dos meus olhos


Um magnífico curta-metragem de Allan Ribeiro. Tratando da vida um operário que na folga, resolve cantar em um karaokê. Um filme praticamente mudo, só há voz quando tal homem canta. Assim, ele se imagina em um show, cantando a mesma música do jogo musical. Não me digam que o roteiro diz tudo em um filme. Nem me falem que o que chamam de "filmes mudos" não podem ser perfeitamente escritos. "O brilho dos meus olhos" é a prova de que Charles Chaplin ainda vive em alguns cineastas. A prova de que "Tempos Modernos" ainda existe na mente de alguns. A prova de que "O grande ditador" sobrevive com o passar dos anos. De que um argumento pode acabar com um roteiro, e uma imagem, pode não necessitar de um diálogo. Não chamo filmes assim de mudos, mas sim de filmes sem diálogo. O som permanece, e nesse, é indispensável.



Um comentário:

  1. Belissimo,me emocionei com esse magnifico curta,comovente,e me emocionei tambem,com as
    palavras de Renan falando sobre tal curta.

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