quinta-feira, 30 de abril de 2009

Three Times (Taiwan)

Extraordinário! Revoucionário! Bravo! Parabéns ao grande Hou Hsiao Hsien! Taiwan agradece! Com uma divisão de 3 partes em três épocas diferentes o longa nos mostra como a vida muda quando as mesmas mudam. Com um modo de fazer cinema que é completamente diferente do que se vê em filmes de alto custo, onde a câmera te demonstra vários ângulos, esse só vemos um ângulo pra cada cena. A imagem é bastante estática e não há muito diálogo.

Obs: Um aplauso pra "Rain and Tears", a grandiosa música que toca duas vezes na primeira parte do filme. Pra música clássica só no piano na segunda parte e pra música eletrônica na última parte.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A vida começa aos 40 (Suécia)



Uma comédia sueca magnífica! Eu que nunca tinha visto, ou pelo menos não sabia de nenhum filme sueco, gostei bastante desse. Colin Nutley está de parabéns. Grande Maria Lundqvist e Helena Bergström! Duas atuações incríveis! Um aplauso para a cena em que elas voltam pra casa bêbadas após terem saído do "Heartbreak Hotel"(nome do filme em inglês) e são pegas por policiais. Grande filme.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O corte (Le couperet)



Um grandioso filme de Costa-Gavras! Ele torna a paixão do personagem pelo trabalho que busca, em uma doença! Um empresa de papel é a opção escolhida. Somente isso. Com vários desempregados dispostos a conseguir esse emprego, todos com um currículo invejável. É por isso que o protagonista Davert arranja uma maneira criminosa para retirá-los do caminho, tudo pelo emprego. O mais impressionante é a frieza com que ele faz isso. Excelente atuação de José Garcia. Viva Costa-Gavras! Ótimo filme. Um grande filme francês.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Especial Curtas Brasileiros - 10 centavos

Ótima ficção que nem parece ficção, de tão real que é. O diretor César Fernando de Oliveira merece um aplauso. Durante o curta inteiro, a vida de um morador de rua é o único tema. O que ele consegue transformar num grande filme. A cada cena, o filme demonstra as dificuldades do morador em uma sociedade "capitalista canibal". Nada mais nada menos do que o Brasil pra sediar o cenário. Com um final chocante e comum ao mesmo tempo, o curta se encerra deixando um gosto amargo na boca de quem lhe assistiu.

Assim finalizo o especial de dois posts sobre curtas brasileiros. Viva o cinema brasileiro! Sua produção independente e todos que batalham por um incentivo maior ao audiovisual nacional!

Especial Curtas Brasileiros - A ilha das flores



Um grande documentário! O melhor documentário brasileiro que já vi. Não é à toa que Jorge Furtado é o mais reconhecido diretor brasileiro que faz filme nacional. A grandiosa crítica que o curta deixa é arrebatadora. Um filme explosivo, mesmo não sendo classificado com o gênero de ação! Um filme brasileiro de verdade. Realista. Sujo. Parabéns ao grande diretor Jorge Furtado. Um cineasta brasileiro.

Assim começa um especial de curtas brasileiros aqui no blog. Algo que diz muito mais do que sexo e violência.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Saló ou os 120 dias de Sodoma (Itália)

O filme mais nojento e sem escrúpulos que já vi. Se querem ver os horrores da época do fascismo na Itália é o filme ideal. Torturas inúmeras, desde ter que andar quase sempre nu, até se alimentar de fezes. Pasolini mostra a realidade brutal daqueles tempos. O longa foi lançado em 1975 e até hoje não deve ter um filme que mostre com mais realismo a brutalidade cometida na Itália pelo nazi-fascismo. Com um final destruidor, o filme acaba com a concepção de que existiam somente torturas. Magníficos atores. A melhor cena é quando um dos cometedores das torturas beija quase todos da sala em sequência com uma certa rapidez. Viva Pasolini! Parabéns a todos os atores.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Vicky Cristina Barcelona

Um grande filme de Woddy! A Espanha deve ter recebido sua equipe de braços abertos, por isso que o filme ficou tão bom. Nunca tinha olhado nenhum filme dele, mas sempre ouvia falar de seus longas, até que resolvi assistir esse último que ele fez. A princípio, achava que seus filmes eram até mais "pirados", mas não são tanto. Três grandes atores puderam ajudar para que o filme fosse bom. O primeiro, Javier Bardem, o grande assassino de "Onde os fracos não têm vez". A segunda, Penélope Cruz, ora ora, quem não conhece a Penélope em Volver ou Vanilla Sky... e por último, Scarlett Johansson, a rainha dos filmes de Allen, que já tinha feito Mach Point. Viva Allen! E a Espanha, claro!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Os fragmentos de Tracey (Canadá)

Um grande filme de 2007. O que mais me chamou atenção, e imagino que pros outros que assistiram o filme também, foi a montagem dele. É algo revolucionário. Desde o começo ele é recortado e pequenos quadrados ou retângulos, juntando uma cena com vários ângulos ao mesmo tempo e os ângulos são cada quadro que na tela aparece. Além das mixagens com algumas falas da protagonista Ellen Page. O áudio e a montagem são muito bem trabalhados e acredito que tenha sido a parte mais difícil pro longa. Essas idéias que têm colocado pra rodar vêm me deixando abismado. O filme fala da vida da garota Tracey, se fosse simplesmente isso, com a montagem comum, não seria tão grandioso. Apesar de assim mesmo ser maravilhoso. Viva Bruce McDonald pela maravilhosa inovação! Viva!
O Canadá está mais feliz assim!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Amantes Constantes (Les Amants Réguliers)

É impressionante! Um filme francês de 2005 em preto e branco. Quase 3 horas de filme. Seco. Sem sentimento. Propositalmente assim feito. Demonstrando a França no fim dos anos 60, com todos os seus problemas. Phillipe Garrel conseguiu unir o real com o ideal e nos passar isso com o filme. Há cenas em que não existe fala durante vários minutos. Cenas completamente estáticas. Cenas mortas. A opção pelo preto e branco deixou o filme com mais tristeza ainda. O que mais me impressionou, foi uma cena em que há um manifesto nas ruas, há fogo na frente de dois caras com capacetes, no canto tem um casal se beijando, e no fundo perto do fogo aparecem rebeldes jogando objetos no mesmo. A câmera não se move durante um grande tempo e quando se move a cena é cortada.

domingo, 19 de abril de 2009

Scarface

Um choque de infinitos volts. Uma bomba. O abismo. Um destruidor. Se isso é apenas um filme, Al Pacino é apenas um ator comum e isso não é um blog. Se a máfia pode ser bem representada no cinema esse filme é a prova disso. O diretor e destruidor é o grande Brian de Palma. Seria difícil falar aqui só do diretor até porque o protagonista dessa história atua como se encarnasse "Tony Montana", o personagem de Pacino. Eu ia começar com posts especiais sobre curtas que tenho visto mas não foi possível, felizmente! Não consegui ver desde o início, mas mesmo tendo começado a assistir após uma hora de filme fiquei abismado com tamanha obra-prima do cinema. Não é à toa que Al Pacino é considerado um dos melhores atores de todos os tempos. Agora entendo as propagandas incessantes no telecine cult sobre o filme. Em 1983 as pessoas deviam enlouquecer após assistir esse filme. É brutal! Sim. Estou chocado. Se algum ator tá começando agora, dê uma olhada no filme, não precisa nem prestar atenção na história, só basta visualizar a atuação do grande Pacino.
A cena final pra mim fechou o filme com chave de ouro. Por falar em ouro, não é à toa que existe o prêmio "Palma de ouro".

Mulholland Drive

Viva David Lynch! Cada cena desse filme me deixou impressionado, com seu suspense emocionante. Deixando um final arrasador. Uma bela história pra suspense. Um grande filme de 2001. A atuação de Naomi Watts é excelente. O filme é completamente apreensivo. Fazer um suspense assim não é pra qualquer um. A cena mais chocante pra mim, foi a da masturbação da personagem da Naomi. Além das cenas de amor lésbico entre as protagonistas Naomi Watts e Laura Elena Harring. Grandes atuações. David Lynch merece um troféu do blog.



Obs: O Nome do filme em português é "Cidade dos Sonhos" pra quem não achar com o nome original.

sábado, 18 de abril de 2009

Os reis de Dogtown


Os skatistas e surfistas devem aclamar esse filme! Eu que nunca surfei e não ando de skate aclamo! Um grande filme sobre a vida nos anos 70 de vários jovens. O esporte como forma de demonstração é bem usado. Catherine Hardwicke merece um grande aplauso. Um filme de 2005 que mais parece ter sido gravado em 75. Pelo modo como é retradada a vida e como a imagem é modificada. Um filme baseado em uma história real que pode ser confundido com uma história real baseada em um filme. Viva Hardwicke!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

The bubble (Israel)

Uma história de fato interessante. Uma boa crítica à guerra entre Israel e Palestina. Mostrando que um soldado israelense se apaixona por um palestino. Incrível a idéia do diretor. Grande Eytan Fox. Um grande filme de Israel. Esses filmes têm me deixando impressionado, os últimos que tenho visto. A cena em que um dos gays toca uma canção no violão pro outro e no fim os dois transam é espetacular. É raro ver isso em filmes. Homossexualismo é algo moderno no cinema. Ainda mais depois que o Gus Van Sant,diretor que é gay, ficou popular. Com um final destruidor e surpreendente o filme chama atenção pra quem sabe mudar alguma coisa no mundo. Eytan Fox é o cara. Pena que não vi desde o começo. Espero ver de novo. Viva Israel!



quinta-feira, 16 de abril de 2009

Na natureza selvagem (Into the Wild)

Um filme audaz baseado nos últimos anos de vida do recém-formado pela Faculdade de Emory, Christopher McCandless, que deixa todo o dinheiro que juntara ao longo de seus estudos pra viver "às custas da natureza". Seu objetivo: ir ao Alasca. Dividido em capítulos, o longa mostra em cada um deles uma nova vida, começando pelo seu próprio nascimento, quando sai com seu Datsun velho que para ele é uma relíquia. Seus pais querem lhe dar um carro melhor, ele não aceita. Gosta de ler: Thoreau, Tolstoi... e assim descobre a maravilha da natureza. Só leva na mochila alguns livros e o sonho de se aventurar. Vagabundear. Cria um nome pra si: Alexander Super-Tramp, em português, Alexander Super-Vagabundo. Encontra hippies pelo caminho, vendedores de cachorro-quente que só querem saber da natureza. Anda de canoa, sem licença. Caça. Aprende a caçar e se alimentar daquilo. Antes tinha medo de água, porém quando nada pela primeira vez, acha maravilhoso. No último capítulo ele chega no Alasca, após receber dinheiro por trabalhos como: "agricultor", cozinheiro de fast-food... tudo isso lhe torna mais experiente, lhe faz ver o mundo com outros olhos, segundo o filme, ele sempre foi um aventureiro. A narração da personagem (Jena Malone) que interpreta sua irmã é incrível. Cheia de metáforas.

Vejam o filme. Parabéns ao Sean Penn! Ao Emile Hirsch! William Hurt! E à Marcia Gay Harden!

Um filme pra ficar na história.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Um dia sem mexicanos

"Um humor incrivelmente crítico."

Poderia ser expresso apenas com essas palavras. O incrível filme mexicano do ano de 2004. Ele supõe um acontecimento catastrófico e destruidor para os vizinhos norte-americanos que moram na Califórnia no momento em que todos os "chicanos" somem, de repente. Isso mesmo, de repente. É como o fim do mundo para eles, os "californianos". Sergio Arau merece um grande aplauso. Diretores têm cada vez me impressionado mais. A cada dia que passa vejo novos diretores incríveis e Arau é um deles. Em poucos dias, vi dois filmes mexicanos bons demais. E certamente existem mais. É bom saber que o mundo todo pode lutar pelo cinema assim. Todo o mundo pode. Viva o México. Viva Arau. Palmas pra cena em que um personagem norte-americano "vestido" de mexicano diz:

- Assim "elas" me beijam.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Hell - Paris 75016

Sinopse:

O filme é baseado no livro de uma jovem garota que escandalizou a sociedade francesa. Ele choca por mostrar as aventuras sexuais e semibiográficas de uma adolescente da alta sociedade em uma viagem às drogas e luxúria na alta roda européia.

Um tanto escandaloso. Assim é bom quando se trata de droga. Um filme francês. E o grande diretor? Bruno Chiche! O que mais me chocou ao ver esse filme não é o fato de ver uma jovem cheirando adoidada. Mas sim, a excelente atuação da atriz! Sara Forestier! Seus olhos brilham no cinema! É claro que atuações desse tipo podem ser magníficas mais facilmente porque tratam de um assunto polêmico, porém ela me passou uma incrível sinceridade. Parecia viver assim mesmo. É bom quando confundimos vida com arte, porque assim vemos quando que aquilo é bem feito.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Quadrophenia (1979)

A Ucrânia deve estar em festa por Quadrophenia existir. Com Sting no elenco, o filme é uma filmagem de uma música do The Who de mesmo nome, que fala sobre a alienação da juventude dos anos 60. Todas as rebeliões que acontecem ligam-se com o protagonista, Jimmy. Ele é um verdadeiro rebelde. Usa anfetamina, assim como todos do seu grupo. Rouba. E arranja briga. Seus pais o mandam embora de casa quando descobrem que ele fez parte de uma briga de gangues e confrontou até mesmo a polícia. Com uma linguagem adolescente, o filme é bem realista e revolucionário. É o auge do rock.

Bravo Franc Roddam !!

domingo, 12 de abril de 2009

Borat

O Cazaquistão deve estar orgulhoso de tamanha obra-prima. Acharam que eu não postava comédias aqui? Acharam errado. Todo filme que acho bom eu posto, não importa o gênero. É a segunda vez que vejo o filme e posso dizer que ri tanto quanto na primeira. Isso que torna o filme bom. Não perde a graça. Porque lida com humor negro. Pra alguns deve signigicar um "vai tomar no rabo" dos EUA. O fato é que o filme é bom e tão bem pensado como nunca vi em alguma comédia moderna. Um aplauso pra Sacha Baron Cohen! Viva Borat!

Obs: A cena da briga em que Borat e seu companheiro de quarto estão nus foi a mais real que já vi. A bunda daquele gordo encosta na cara do outro e isso é claro na tela.






quinta-feira, 9 de abril de 2009

Alejandro Iñárritu: 21 gramas

O nome do filme pode deixar dúvidas, mas não pra quem lhe assiste até o final. Assim como Babel, o filme do mesmo diretor Alejandro, é todo "desmontado". A vida de cada personagem se une após um acontecimento. O mais incrível de 21 gramas é que se não olhares até o final não chegarás a compreensão nenhuma do que realmente se trata o assunto. Se fosse definir em uma palavra, o definiria como "ferida". Dói em assistir, mas passa quando acaba. E te faz aprender a viver. A vida retratada pelo diretor é tão diferente do que costumamos enxergar. Até porque só vês a tua vida. Ele te mostra a de várias pessoas sobre um mesmo momento. Uma mesma ocasião. Com uma trilha sonora que apenas é contida por uma guitarra solando. O fato do filme começar pelo avesso e terminar encaixado é um grato feito! Há uma cena em que se espera ter acontecido algo com tanta certeza, porém depois vemos que não é aquilo que pensamos dela quando a exibem por outro ângulo. Literalmente. Atuações brilhantes, assim como em Babel. Se o Alejandro continuar fazendo filmes assim vai ser difícil não achar atuações incríveis.

Só pra lembrar, eu assisti o filme bem no fim da madrugada. Acabou quando era de manhã já.

Fim do especial sobre o grande diretor mexicano Alejandro González Iñárritu.

Alejandro Iñárritu: Babel


Começo aqui um especial de dois posts sobre um grande diretor contemporâneo que vem me impressionando cada vez mais com seus filmes. Pela ordem inversa em que assisti, falo primeiro sobre "Babel". Se alguém não viu, não sabe do que um diretor como o Alejandro é capaz. Um grande diretor mexicano! Ele desmonta tanto o filme que parece não ter mais como achar alguma união pro fim, porém só parece. Há tempos queria ver esse filme! A montagem é espetacular! Se existe alguém que pode dominar a arte de digirir filmes esse alguém com toda certeza é o grande Iñárritu! São várias línguas faladas no filme, vários países demonstrados, suas culturas, várias pessoas. Vários personagens! E o que eu acho mais incrível é que não há um protagonista! O filme mostra tão bem a vida de cada um que não deixa um protagonista aparecer. Histórias marcantes em cada canto do mundo, desde o Marrocos até o México. Sem falar na cena em que a surda-muda vai à uma festa e quando a câmera é a visão dela o som desaparece. Tudo tão bem pensado que não sei como não vi esse filme antes. O cinema mexicano deve se orgulhar de Alejandro. O cinema mundial também.

terça-feira, 7 de abril de 2009

O Libertino

O filme mais promíscuo que já vi. E não digam que é pervertido porque seria um equívoco e um modo vulgar se chamar tamanha obra-prima de Laurence Dunmore! Grande Laurence! Já havia me surpreendido com "Código 46", agora esse filme épico. Atuação impecável de Johnny Depp como o conde de Rochester. Vivendo um personagem tão obsceno que se torna engraçado pra época. Nunca sóbrio.
Extremamente sexual! Assim poderia ser definido o filme em duas palavras. Retratando a sodomia e libertinagem da Inglaterra.
Um aplauso pra cena de sexo em plena rua à luz do dia. Sem falar do roteiro, que pra mim foi destruidor. Nada comum. Bem trabalhado. Mesmo que tenha palavras vulgares, o filme as torna leves, e até mesmo bonitas de se ouvir, pois são bem aplicadas. Existe um grande contexto em que as palavras "baixas" se adequam, esse filme é um.

Não deixem de ver. Chega de retratos morais da linguagem antiga. Exisita a obscenidade...

Renan

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Vingança

O que torna o filme tão bom é o suspense pairando no ar do começo ao fim. Os "tremeliques" de câmera em uma cena dão um tom de nervosismo que o protagonista revela no começo do filme. Estrupo é a palavra-chave pro enredo. Um filme feito por um diretor que nasceu bem perto daqui: Pedro Osório. Paulo Pons com certeza marcou o seu nome no cinema brasileiro, e gaúcho claro, após a criação desse longa. E o mais incrível é o orçamento: 100 mil reais! Isso mesmo, eu disse 100 mil reais! Somente isso! Contando com a presença de atores renomados, além de uma ótima produção, excelente fotografia e trilha sonora feita por nada mais nada menos do que Dado Villa-Lobos (guitarrista da Legião Urbana). Exibido em vários lugares do Brasil, e como se não bastasse, foi pra Berlim. Um filme em HD, o que deixa sua imagem completamente nítida. Uma história nada convencional se formos comparar a outros filmes do país. É claro que gerou polêmica, até porque todo filme explosivo gera polêmica. Ela gira em torno do linguajar utilizado pelo personagem de José de Abreu. Um gaúcho de Pedro Osório que, segundo o debate de ontem dado pelo próprio diretor do filme, após a exibição do mesmo no Instituto João Simões Lopes Neto, foi inspirado em seu pai. Alguns disseram que era um filme comercial, outros disseram que era um deboche do linguajar gaúcho. O que de fato se vê, é o novo modo de fazer cinema grande com pouco dinheiro.
A revolução no cinema brasileiro que finalmente está chegando. Viva Pons!