segunda-feira, 6 de julho de 2009

O pianista


Roman Polanski. Adrien Brody. Wladyslaw Szpilman. 3 nomes. O primeiro, aparecendo pela vez vanguardista por aqui, é de um realizador conhecido por: "Chinatown" e "O bebê de Rosemary". O segundo, do ator que encarna no pianista do terceiro nome. Tal encarnador é conhecido por trabalhar em "A vila", filme de suspense de M. Night Shyamalan, conhecido por "O sexto sentido" e "Sinais". O pianista, citado com o último nome entre os três primeiros, é o homem que baseou o longa. O genial Polanski, nos mostra a vida desse polaco, antes,durante e após a Segunda Guerra Mundial, seguindo o tema das memórias de Wladyslaw no pós-guera. Há uma cena que pode resumir todo o filme, em que o pianista toca "Ballade No.1" do grandioso músico Chopin no meio da guerra, quando um soldado lhe encontra em meio aos escombros de uma cidade quase finalizada, ele só pede pra tocar, apenas uma canção. A mesma, emociona o soldado. Sim. Um soldado, pronto pra guerrear, e não pensar em outra coisa, quando se encontra em um campo de batalha em plena segunda guerra mundial. Um soldado de Francis Ford Coppola, que muitas vezes enlouquece no meio da guerrilha, com tanta falta de razão que há por ali. Um soldado que quando batalha, pode ser expresso como mais um de tantos outros que buscam o sangue, a destruição, e a morte do outro. Um soldado que tem como lema: Matar o inimigo, não importa a razão, ou: Lutar pela minha nação, não importa o porquê de tal luta. O mesmo soldado que dispara bombas de canhão sem pensar nos grãos-vizires de Zé Ramalho. Aquele soldado de Renato Russo que não queria lutar e pede esmola, que se defende tanto, sem saber quem é o inimigo, com sua menina longe dali. Os soldados perdoados por Bob Dylan e que têm agora Deus ao seu lado.


Um comentário:

  1. Magnifico!
    Estou emocionado ao ver palavras tao belas
    para descrever essa obra prima tao bela.
    Ja fui um pianista duas vezes,um vez em que toquei piano no conservatorio de musica,e outra,
    quando vi esse filme.
    Viva Polanski,Semi-Deus do cinema,e Renan,Deus do cinema!

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