quinta-feira, 7 de novembro de 2019

A highway to hell...

...faz a curva e vai pro céu, quando a resposta vem do outro lado alguém dizendo que está tudo bem. Já diria, o mestre Guessinguer, engenheiro do Hawaii. Não há mais Blockbuster, eu sei, a Terra virou plana, e daí? E está tudo bem, há 10 anos em 100. Virei engenheiro (não do Hawaii), mestre (não como Guessinguer) e PhD(c), mas não esqueci de agradecer. Àqueles que me puxam o fio, um abraço ao meu tio! Que não era o grande político informal, era apenas um gaúcho formal. Vivendo a vida por várias highways, um homem de leis. Teve o seu descanso, com um chapéu cobrindo o corpo, tua sabedoria dai-me! Em tempos de Netflix, smartphones, macbooks, amazon prime, soube apreciar algo que valia mais. O filme da sua vida, tio manso, teria que ter algo mais doce que brix, mais leve que um drone, saboroso que cookies, misterioso que o Santo-Daime, e maior, mas bem maior que estes versos tais. Que zeremos a vida na viola (ou violÃO, por favor), antes tarde do que nunca (agora quase trintÃO, almost doctor). Desarmemos a equação (do amor!)! E o wi-fi, Doutor? Não tem. Antes tarde do que nunca, senhoras, eu, senhor: digo que está tudo bem! Há 10 anos em 100.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Viagem a lua (sem acento novamente)

Em mil novecentos e dois
Poucos anos depois
Dos irmaos franceses
Lumiere (burgueses)
Projetarem ao
Publico em geral
O cinema tal
Audiovisual
Começava entao
Uma nova açao
Com camera e luz
O que me seduz
Era mudo sim
E tao bom pra mim
O George fez
Tal, tambem frances
Ao inves da rua
Viagem a lua
Rapido tambem
Nao cansa ninguem
Os efeitos sao
D'outra geraçao
Mas tambem sao bao
Chamam a atençao
O acento nao


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Clube da Luta

As 8 regras do Clube da Luta:

1. Não fale sobre o Clube da Luta.
2. Nunca, jamais, fale sobre o clube da luta
3. Quando alguém gritar "pára!" ou sinalizar, a luta acaba.
4. Somente duas pessoas por luta.
5. Uma luta de cada vez.
6. Sem camisa, sem sapatos.
7. As lutas duram o tempo que for necessário.
8. Se for a sua primeira noite no clube da luta, você tem que lutar!

Me lembro desse filme como se tivesse lhe visto hoje. Na madrugada. Só não lembro o programa. Só não lembro o ano. Só não lembro o porquê. Só não lembro dos lutadores. Só não lembro muito bem do fim. Só não lembrava das regras. Só não lembrava que tinha visto ele. Não lembrava também que já tinha visto uma parte final dele de volta, em um outro ano. Que não lembro qual é. E não lembro o porquê. Mas lembro que essa última vez foi numa cama de casal. Mas lembro que não faz muito tempo. Mas lembro que havia mais alguém. E lembro até quem era. E lembro até quem eram. E lembro até o que eram. E lembro o que faziam. Lembro o que ocorreu depois. Não em seguida do filme. Sim em seguida dos dias. Em seguida do tempo. Em seguida da vida. Em segundas e terças. Inseguras cabeças. Como a dos lutadores do Clube da Luta. Como eu mesmo. Como eu mesmo. Como eu mesmo. Como eu mesmo

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sin City

Quem nunca ouviu falar em Frank Miller? E em Quentin Tarantino? E em Robert Rodriguez? E em Bruce Willis? E em Jessica Alba? E em Mickey Rourke? E em Clive Owen? Tá bom, parei por aqui. Vejam que o meu computador voltou a ser brasileiro, porém o blog no post de hoje é estrangeiro. O tal do Frank criou a história, que começou como quadrinhos ou HQ. O tal do Quentin foi convidado pelo tal do Robert pra dirigir uma cena do longa desse. O tal do Bruce já fez "Sinais" e "O sexto sentido", por exemplo. A tal da Jessica é bastante deliciosa. O tal do Mickey não é o Mouse. E o tal do Owen não é o jogador da Inglaterra...

sábado, 24 de outubro de 2009

Quarto 666

Mais um de Wim Wenders. Porem, dessa vez (a maquina aqui continua sem acento) sem a aventura contida no filme de estrada, postado anteriormente. O filme de hoje se passa como um documentario, com diretores em um quarto, durante o festival de Cannes de 1982. Longa? Curta? 46 minutos, pra nao haver duvidas. O homem da foto? Wim Wenders? Nao, tal velho que parece mais uma chamine, ja apareceu por aqui anteriormente. O seu trabalho? Pelo o que eu sei ele e realizador cinematografico, ou seja, diretor. A sua origem? Pelo o que eu sei ele e frances. O seu nome? Jean. Sim, o tal do Godard, que aparece em "Eduardo e Monica", pois essa quer ver um dos seus filmes. Tal idoso e o primeiro a aparecer na metragem. Ele fala bastante coisa, inclusive do jogo de tenis que passa na televisao. Ao longo dos 46 minutos, passam pelo quarto e aparecem na frente da camera, sentados ou nao, com meias ou nao, fumando ou nao, bebendo ou nao, falando em ingles ou nao, Chantal Akerman, Michelangelo Antonioni, Maroun Bagdadi, Ana Carolina, Mike De Leon, Rainer Werner, Fassbinder, Jean-Luc Godard, Romain Goupil, Monte Hellman, Werner Herzog, Robert Kramer, Paul Morrissey, Susan Seidelman, Noël Simsolo, Steven Spielberg e Wim Wenders. No final, ainda ha a gravaçao das palavras de Yilmaz Güney, um diretor turco que nao comparece ao festival, pois fora impedido pelo seu pais. Sim Ana Carolina e brasileira, e ela fala em portugues no quarto. Me perguntam: "Por que Quarto 666?". Perguntem pro Wim, quando forem a Alemanha. Aproveitem e façam outra pergunta: "Qual e o futuro do cinema?", pois quase trinta anos depois, alguma coisa deve ter mudado, pelo menos um pouco da historia... e aquela arvore que aparece na filmagem, quando Wenders narra, continua por la... eu acho...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O Show de Truman

"Busca de imagens no Google: Liberdade". Ah, a liberdade, o que pode ser explicado com apenas uma foto, apenas um milesimo de segundo, ou um final de um filme caro, e que mesmo norte-americano, nos falta saber que o diretor e australiano. Vejam que a maquina aqui continua nao colocando acento em nada, pra combinar com a lingua inglesa. Pelo menos assim, nao coloco acento errado em alguma palavra que tenha. O diretor australiano? Peter Weir. O diretor da vida de Truman? No filme eu nao sei o nome dele, mas quem lhe personifica se chama Ed Harris e parece com o grande Ingmar Bergman, pela sua boina classica colocada sobre a sua cabeça pelada ou quase. Talvez tenha sido a inspiraçao de Peter, ao criar o diretor que criou Truman no longa. Mas afinal, quem ser Truman? Lembram do Ace Ventura? Do Mascara? Ou ate mesmo do Todo Poderoso? Pois e... aqui ele carrega uma parte do nome da metragem. Jim Carey. O mesmo que fez Brilho eterno de uma mente... (o nome do filme ta quase todo escrito). Quem ja nao viu aquela frase: Voce esta sendo filmado? Truman nao deve ter visto tal frase durante quase toda a sua vida, so se ocorreu um erro na direçao. Mas o clone de Ingmar Bergman nao deve ter cometido tal falha, pois Bergman nao cometeria. E se cometeu, Truman nao percebeu, e viveu achando que sua vida poderia dar um filme, sem ao menos saber que ela era o proprio. Sim, uma vida assistida pelas televisoes de todo o mundo, uma vida vivida com todos os seres humanos do planeta, gerando emoçoes das mais diversas formas, a cada segundo, desde o seu nascimento. Um mundo onde os figurantes sao as pessoas que Truman nao conhece, enquanto que os que ele conhece pouco sao coadjuvantes, e os que ele conhece bastante sao protagonistas. A sua mae e o seu pai, por exemplo, dois protagonistas importantissimos pra sua vida. Os seus amigos e a suas amizades coloridas tambem. Ele nao sabe que em cada canto do seu mundo, ha uma camera, em cada buraco possivel (naqueles nao). Ate mesmo no buraco do apontador lapis. Alguns diriam: "Isso e Big Brother!". Semelhante sim, a diferença e que toda a sua vida se encontra nele, e nao ha um vencedor (ou ha). Imaginem se Truman soubesse que filmam ele ate quando ele se encontra em um momento intimo, ou principalmente nessa ocasiao. Ha uma camera no vaso? Deve haver. Uma no chuveiro? Ate no Big Brother tem. Onde esse mundo acaba? No final veras. O ceu e o limite no mundo de Truman? Certamente nao. E sim as paredes do cenario... ah a liberdade...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

My Generation: a historia do The Who

Pra aproveitar a falta de acento da maquina na qual lhes escrevo agora, pois ela virou britanica, hoje aparece por aqui, um documentario da banda do mesmo reino da desgraçada. Quem? Isso, mesmo: Os Quem. O nome do filme de Murray Lerner tem a mesma nomenclatura de um dos maiores classicos do grupo. Bueno, eu mal conhecia Os Quem, e o documentario me deu uma bela ajuda, desde as brigas ate as mortes. Era pra falar de mortes? Quem nao sabe ja deveria imaginar que isso aconteceu, pois o rock and roll da epoca era bastante ligado com o falecimento. Orgias, bebidas, drogas e brigas, "Quem" no rock and roll ja nao passou por isso? O acelerado baterista soube bem o que significavam tais palavras. O resto do grupo usou de anfetaminas, claro, o que lhes dava vida. Ah sim, o que nao se encontra no chao compos bastante coisa pro grupo, ou quase tudo. Com os seus braços de passarinho, ao tocar nas suas guitarras, Pete quebrava as mesmas nos amplificadores, gerando a loucura e ou o pavor do publico. O que influenciou o grande mestre Hendrix. Sim, vejam o poder de um dos componentes dos ex-Detours (nome antigo da banda). Agora olhem pro homem do centro, e vejam se nao parece Robert Plant. O nome dele e Roger. Sim, a grande voz dos Quem. Mas quem seria o baixista dos Quem? Quem? John, que aos 60 anos decidiu voltar pra sua juventude extasiante. Se ele usava ecstasy? Bom, ai eu ja nao sei. So sei que o jovem das baquetas colocou fogos de artificio dentro de sua bateria em um show na televisao ... o apresentador teve uma surpresa... creio que tal apresentaçao tenha sido a mais explosiva da banda...