sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Dr. Fantástico

Que foto interessante, não? Parece aquelas pra propagandear o alistamento militar, ou a força do ser humano, ou seria pra mostrar a genialidade do mesmo? Bom, digamos que cada parte citada que supõe algo à tal fotografia tenha um pouco de razão com o que acontece no filme. Militar? Sim, não o alistamento, mas por tratar da guerra. Força do ser humano? Sim, é o que mais vemos no filme. Genialidade humana? Perdão, mas errei ao falar que o que mais vemos no filme é a força humana, pois o que mais se assiste é a sua genialidade. Ou melhor, a genialidade do diretor de tal longa. E adivinhem quem é. Stanley,ora. Kubrick e a sua genialidade autista. Tratando da Guerra Fria, com o maior humor já visto em um filme seu por mim. A ironia é tamanha que o longa não parece de guerra, e sim de comédia. Sim, ele lida de uma forma irônica com a Guerra "Quente". Há uma cena antológica, falarei sobre ela e não sobre a história magnífica de todo o filme: já viram um homem subir em um míssil como se fosse um touro com um chapéu de peão? Há outra cena, falarei sobre ela também: já viram bombas explodindo ao som de uma música alegre?



quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O iluminado

Vejam que foto aterrorizante! Vejam a cara de assustada que se encontra nela! Vejam dois objetos fatais que se encontram em tal fotografia! Vejam como a vida não é só de alegria! Agora me digam de quem é o filme? Alfredo? Não. Polanski? Também não. De quem seria tal película baseada em um livro de Stephen King? Stanley, meus caros. Kubrick para os íntimos. O homem que (segundo algumas fontes obscuras) era autista. Não, ele não era tão alto, senão seria "altista". Segundo outros, um perfeccionista no cinema. Por isso que seus filmes são perfeitos (conclusão lógica). Alguns dizem que Stanley chegava a fazer 40 "takes" em uma mesma cena por achar que o ator só encarnava depois disso. Shelley Duvall (a assustada da foto) foi a que mais sofreu nesse sentido, pois segundo alguns, há uma cena (essa da foto) em que foram necessários 100 "takes" para que Stanley achasse os gritos dela semelhantes à realidade (poderiam ser gritos de "I´m tired"). Polêmico. Exigente. Tudo isso se resume em uma palavra: cineasta.


domingo, 20 de setembro de 2009

Psicose

Tá bom, não irei explicar o que muitos já sabem, pois muitos já viram, ou muitos ouviram alguém falar sobre o filme mais conhecido de Alfredo. O que posso lhes dizer? Se eu dissesse aqui sobre a cena do banheiro... parem de me jogar tomates! Se eu falasse sobre a questão do filme ser em preto em branco mesmo, já existindo "cor" nas imagens de... parem com essas vaias! E quanto ao sangue na cena do banheiro ser choco... ok! ok! E a trilha de Bernard Herr... tá... parei...

Posso colocar a cena do banheiro? Obrigado.




sábado, 19 de setembro de 2009

O homem que sabia demais

Mais um de Alfredo. Sim, e se não sabe quem é Alfredo procure no post anterior ao anterior à esse (entendeu?). Mais um dos cincos perdidos dele. Sim, e se não sabe quais são os outros quatro procure um novamente no post anterior ao anterior à esse e outro no... ... bom, o outro tá por aí, e se chama "Janela Indiscreta", encarnado pelo mesmo homem que sabia demais. Não sabe quem é o homem que sabia demais? James Stewart, o homem que apareceu demais nessa foto. Agora me perguntam: "E os outros 2 dos 5?". Esses por enquanto não me foram apresentados por reprodução. O que interessa é que Alfredo, nesse longa de, praticamente, duas horas de duração, nos mostra um história que nos leva até o fim com os nervos à flor da pele. Não desde o princípio, mas na sua metade mais ou menos. Sim, assim como em "Um corpo que cai" (o filme do post anterior ao anterior à esse). E a trilha? Ela também nos amedronta pelas mesmas "mãos", do maestro Bernard Herrmann, que inclusive aparece no suspense de hoje. Sim, e como maestro na cena mais nervosa da metragem. Não, não lhes direi qual é...

Loki

Acham que eu não olho documentários? Olho sim, e o filme de hoje é a prova disso. Tal longa de Paulo Henrique Fontenelle é o segundo documentário que posto aqui (o primeiro foi "Camelos Também Choram"), isso se eu não estou me enganando. Mas em algo "Loki" é pioneiro: o primeiro documentário musical desse amontoado de idéias cinematrográficas e algo mais. Pois é. Há dias que não tenho escrito coisas sobre algum filme que vi por aqui, mas hoje isso acabou. Arnaldo Baptista, para quem não se lembra, ou nunca ouviu falar, foi um dos integrantes dos Mutantes. Mutantes, para quem não se lembra, ou nunca ouviu falar, foi uma banda de rock diferenciado, ou de um gênero mais conhecido aqui no Brasil como um movimento: tropicália ou tropicalismo. Tropicálica ou tropicalismo para quem não se lembra, ou nunca ouviu falar... bom, já chega, o filme é sobre um dos líderes dos Mutantes ( ou seria o líder? ). Viram o "Canal Brasil" na imagem? Foi nele que vi Arnaldo sendo explorado na sua vida musical e sofrida. Sim, Baptista tentou se suicidar em um momento em que chegou no ápice figurado da sua jornada. Pobre Baptista diriam muitos. Um gênio nunca sai ileso de sua genialidade. Aconteceu com Dumont, Lennon e tantos outros. Mas não, Arnaldo não morreu, diferentemente desses dois últimos nomes citados. Ele ressuscitou para poder ser carregado nos braços da felicidade. Eu não deveria estar começando pelo início? Não, afinal, a vida de Arnaldo começou de novo após esse acontecimento... Eu tenho tanta a coisa pra falar sobre tal pessoa que não consigo mais escrever nada, é muita coisa pra ser escrita... melhor ser vista...

domingo, 13 de setembro de 2009

Um corpo que cai

Uma bela foto não? Resolvi não pegar o "cartaz" desta vez pra lhes mostrar melhor o que ocorre no longa de hoje, graças à foto. Ah, sim, vocês devem pensar: o corpo que cai é de James Stewart, pois a foto diz tudo. Não, a foto não diz tudo, assim como nunca dirá. E para lhes deixar melhor informados, o filme de hoje é do Alfredo. Como não conhece o Alfredo? E se eu lhe falar: Alfred? E se lhe disser: Hitchcock? Agora sabe quem é? Bom, se ainda não souber, procure saber vendo tal filme de hoje. Já postado aqui com "Janela Indiscreta", Hitchcock (que sobrenome fácil de escrever pra nós brasileiros) aparece agora com um filme não tão destruidor em sua fotografia, porém, no seu enredo é devastador. Com o nome de Vertigo em inglês, o que traduzindo pro bom português significa vertigem, "Um corpo que cai" me fez quase cair do sofá, de tanta tensão. Agora me perguntam: por que vertigem? Lhes explico: porque o homem da foto, com o nome já citado, tem ela quando se encontra em lugares altos (isso seria redundância,não?). Ele tem acrofobia. O que é?(o médico deverá ser consultado) Acrofobia é medo de altura, não? Só pode (reparem bem na cara de assustado de James). Ele é um detetive, e é escolhido por um conhecido para seguir a mulher desse, pois o mesmo acha que ela está louca. Mas por que isso? Ele acredita que ela vai à lugares estranhos, e pensa que sua mulher é a reencarnação da vó da mesma (estranho). O fato é que Stewart segue a mulher e ...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Che

"Aprendimos a quererte
desde la histórica altura
donde el sol de tu bravura
le puso cerco a la muerte..."

Já dizia o grupo Buena Vista Social Club em "Comandante Che Guevara", que ainda é cantada por muitos e lembrada por mais ainda. Aos gritos de "Viva la revolución", ou "Viva Che", tal canção é entoada por jovens ou velhos, que aclamam Ernesto. Sim, Ernesto Guevara, vulgo Che, que nasceu no nosso país vizinho e atualmente, (ou sempre?) sofredor no futebol: Argentina. Assim como Mercedes Sosa e Soledad Pastorutti, que também são proles de tal pátria e irmã do Brasil. Eu poderia falar neste post inteiro, sobre o país do tango, e até mesmo sobre tal dança, porém, hoje lhes falarei sobre um revolucionário que revolucionou Cuba (seria redundância?). Todos que já leram sobre a revolução cubana, ou algo relacionado devem ter visto dois nomes importantes: Ernesto e Fidel. Sim, Fidel Castro, irmão de Raúl Castro, vivido por Rodrigo Santoro no longa, e que longa a metragem: 4 horas e meia. Pela sua duração, foi dividido em duas partes (que já são grandes). E ainda sim, é pouco pra demonstrar toda a vida do grandioso Ramón (seu nome de mentira). Steven Soderbergh é o nome do realizador e Benício del Toro é o encarnador de Che (veja na foto se não parece o sujeito). Tossindo em boa parte do filme, Toro nos mostra bem a asma do argentino (sim, asma mesmo, não alma). Não é à toa, que tal personificador foi premiado por essa obra. A primeira parte, nos mostra a revolução cubana, e a vitória; já a segunda, nos projeta a tentativa de uma revolução na Bolívia, e a derrota, juntamente com a morte do mais conhecido revolucionário de todos os tempos.


"O verdadeiro revolucionário é movido por grandes sentimentos de amor." Ernesto Guevara de la Sierna (1928-1967)

"Aquí se queda la clara
la entrañable transparencia
de tu querida presencia
comandante Che Guevara"

Hasta Siempre Comandante!




domingo, 6 de setembro de 2009

O bebê de Rosemary

Mais um dele. Sim, ele que já apareceu mais de uma vez por aqui. Gus Van Sant? Não. Stanley Kubrick? Também não, nem mesmo Woody Allen, mesmo que a sua musa Mia Farrow seja a estrela deste. O grande realizador de tal longa é Roman Polanski. Sim, ele que já apareceu aqui com "Lua de Fel" e "O pianista" (se coloquei mais algum filme dele aqui eu não lembro). Uma vez eu vi na Super Interessante (revista tão importante quanto a Ti Ti Ti), que tal filme era o segundo mais aterrorizante de todos os tempos. Não lhes direi qual é o primeiro. Quando aparecer por aqui, vocês saberão. Mas já devem imaginar. O que importa agora é este, e a sua magnífica direção. Mia se muda pra um apartamento com o marido, e logo aparecem vizinhos "gentis", querendo fazer amizade. Ela aceita a amizade e logo eles ficam íntimos. Seu marido resolve ter um bebê, e a cópula ocorre enquanto ela se encontrava desmaiada, isso talvez tenha ocorrido por causa de um "doce" trazido pela sua vizinha, ou não. O que ocorre depois não é nada normal, quando ela já está grávida, esperando o seu bebê. Não acabarei com a graça da história...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Gerry


Gus Van Sant novamente. Quem mais seria? Agora com um filme escrito e protagonizado por Matt Damon. Não não é Matt Dillon, o mesmo protagonista do seu outro filme, "Drugstore Cowboy", é o Damon mesmo. O outro protagonista, completando o grandioso elenco de dois atores é Casey Affleck, o que restou na foto. Sim, o filme se passa em torno deles. Ainda há mais duas personas no filme: uma criança e um homem. A história é a seguinte: os dois da foto se perdem quando viajam não sei por onde, e nem sei o porquê. Agora dirão: "Isso daí é um filme pseudo-intelectual, pois nem mal tem roteiro, e muito menos história". Há uma morte no filme. Segundo algumas fontes, faz parte do primeiro longa da sequência "trilógica"(que poderia ser também, tri lógica) de tal realizador. No mais, posso dizer-lhes que é bem mais frio do que Elefante, Últimos Dias, Paranoid Park e Drugstore Cowboy, e bem mais experimental. O que me faz crer de que isso não é uma metragem ruim, foi tê-lo visto, e não tê-lo simplesmente lido. Só em ouvir a trilha e ver as imagens dos movimentos das nuvens, já senti que ruim não poderia ser.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Últimos Dias

Ouvindo Elis Regina cantar "Velha Roupa Colorida" de Belchior, que se encontra no Uruguai, posto mais uma vez, e agora seguida, um filme de Gus Van "Santo". Após Elefante, com toda a sua frieza, aparece por aqui um longa não menos diferente nesse sentido. Retratando a vida de um jovem solitário. Muitos dizem que se trata dos últimos dias da vida de Kurt Cobain. Pra mim é um simples embasamento na construção de Blake, que até fisicamente parece com o falecido vocalista da banda Nirvana. A metragem é bastante solitária, assim como Blake, que é músico e mora afastado do mundo em uma casa no campo. Há uma cena em que mostra tal jovem tocando todos os instrumentos de uma música, graças aos aparelhos que gravam e transmitem o som gravado. Além de outras cenas introspectivas, parecidas com as de "Paranoid Park", outro filme do mesmo realizador. Um filme bem mais estático do que Elefante, e bem menos minimalista do que Paranoid, porém, mais frio do que os dois.