sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Viagem a lua (sem acento novamente)

Em mil novecentos e dois
Poucos anos depois
Dos irmaos franceses
Lumiere (burgueses)
Projetarem ao
Publico em geral
O cinema tal
Audiovisual
Começava entao
Uma nova açao
Com camera e luz
O que me seduz
Era mudo sim
E tao bom pra mim
O George fez
Tal, tambem frances
Ao inves da rua
Viagem a lua
Rapido tambem
Nao cansa ninguem
Os efeitos sao
D'outra geraçao
Mas tambem sao bao
Chamam a atençao
O acento nao


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Clube da Luta

As 8 regras do Clube da Luta:

1. Não fale sobre o Clube da Luta.
2. Nunca, jamais, fale sobre o clube da luta
3. Quando alguém gritar "pára!" ou sinalizar, a luta acaba.
4. Somente duas pessoas por luta.
5. Uma luta de cada vez.
6. Sem camisa, sem sapatos.
7. As lutas duram o tempo que for necessário.
8. Se for a sua primeira noite no clube da luta, você tem que lutar!

Me lembro desse filme como se tivesse lhe visto hoje. Na madrugada. Só não lembro o programa. Só não lembro o ano. Só não lembro o porquê. Só não lembro dos lutadores. Só não lembro muito bem do fim. Só não lembrava das regras. Só não lembrava que tinha visto ele. Não lembrava também que já tinha visto uma parte final dele de volta, em um outro ano. Que não lembro qual é. E não lembro o porquê. Mas lembro que essa última vez foi numa cama de casal. Mas lembro que não faz muito tempo. Mas lembro que havia mais alguém. E lembro até quem era. E lembro até quem eram. E lembro até o que eram. E lembro o que faziam. Lembro o que ocorreu depois. Não em seguida do filme. Sim em seguida dos dias. Em seguida do tempo. Em seguida da vida. Em segundas e terças. Inseguras cabeças. Como a dos lutadores do Clube da Luta. Como eu mesmo. Como eu mesmo. Como eu mesmo. Como eu mesmo

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sin City

Quem nunca ouviu falar em Frank Miller? E em Quentin Tarantino? E em Robert Rodriguez? E em Bruce Willis? E em Jessica Alba? E em Mickey Rourke? E em Clive Owen? Tá bom, parei por aqui. Vejam que o meu computador voltou a ser brasileiro, porém o blog no post de hoje é estrangeiro. O tal do Frank criou a história, que começou como quadrinhos ou HQ. O tal do Quentin foi convidado pelo tal do Robert pra dirigir uma cena do longa desse. O tal do Bruce já fez "Sinais" e "O sexto sentido", por exemplo. A tal da Jessica é bastante deliciosa. O tal do Mickey não é o Mouse. E o tal do Owen não é o jogador da Inglaterra...

sábado, 24 de outubro de 2009

Quarto 666

Mais um de Wim Wenders. Porem, dessa vez (a maquina aqui continua sem acento) sem a aventura contida no filme de estrada, postado anteriormente. O filme de hoje se passa como um documentario, com diretores em um quarto, durante o festival de Cannes de 1982. Longa? Curta? 46 minutos, pra nao haver duvidas. O homem da foto? Wim Wenders? Nao, tal velho que parece mais uma chamine, ja apareceu por aqui anteriormente. O seu trabalho? Pelo o que eu sei ele e realizador cinematografico, ou seja, diretor. A sua origem? Pelo o que eu sei ele e frances. O seu nome? Jean. Sim, o tal do Godard, que aparece em "Eduardo e Monica", pois essa quer ver um dos seus filmes. Tal idoso e o primeiro a aparecer na metragem. Ele fala bastante coisa, inclusive do jogo de tenis que passa na televisao. Ao longo dos 46 minutos, passam pelo quarto e aparecem na frente da camera, sentados ou nao, com meias ou nao, fumando ou nao, bebendo ou nao, falando em ingles ou nao, Chantal Akerman, Michelangelo Antonioni, Maroun Bagdadi, Ana Carolina, Mike De Leon, Rainer Werner, Fassbinder, Jean-Luc Godard, Romain Goupil, Monte Hellman, Werner Herzog, Robert Kramer, Paul Morrissey, Susan Seidelman, Noël Simsolo, Steven Spielberg e Wim Wenders. No final, ainda ha a gravaçao das palavras de Yilmaz Güney, um diretor turco que nao comparece ao festival, pois fora impedido pelo seu pais. Sim Ana Carolina e brasileira, e ela fala em portugues no quarto. Me perguntam: "Por que Quarto 666?". Perguntem pro Wim, quando forem a Alemanha. Aproveitem e façam outra pergunta: "Qual e o futuro do cinema?", pois quase trinta anos depois, alguma coisa deve ter mudado, pelo menos um pouco da historia... e aquela arvore que aparece na filmagem, quando Wenders narra, continua por la... eu acho...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O Show de Truman

"Busca de imagens no Google: Liberdade". Ah, a liberdade, o que pode ser explicado com apenas uma foto, apenas um milesimo de segundo, ou um final de um filme caro, e que mesmo norte-americano, nos falta saber que o diretor e australiano. Vejam que a maquina aqui continua nao colocando acento em nada, pra combinar com a lingua inglesa. Pelo menos assim, nao coloco acento errado em alguma palavra que tenha. O diretor australiano? Peter Weir. O diretor da vida de Truman? No filme eu nao sei o nome dele, mas quem lhe personifica se chama Ed Harris e parece com o grande Ingmar Bergman, pela sua boina classica colocada sobre a sua cabeça pelada ou quase. Talvez tenha sido a inspiraçao de Peter, ao criar o diretor que criou Truman no longa. Mas afinal, quem ser Truman? Lembram do Ace Ventura? Do Mascara? Ou ate mesmo do Todo Poderoso? Pois e... aqui ele carrega uma parte do nome da metragem. Jim Carey. O mesmo que fez Brilho eterno de uma mente... (o nome do filme ta quase todo escrito). Quem ja nao viu aquela frase: Voce esta sendo filmado? Truman nao deve ter visto tal frase durante quase toda a sua vida, so se ocorreu um erro na direçao. Mas o clone de Ingmar Bergman nao deve ter cometido tal falha, pois Bergman nao cometeria. E se cometeu, Truman nao percebeu, e viveu achando que sua vida poderia dar um filme, sem ao menos saber que ela era o proprio. Sim, uma vida assistida pelas televisoes de todo o mundo, uma vida vivida com todos os seres humanos do planeta, gerando emoçoes das mais diversas formas, a cada segundo, desde o seu nascimento. Um mundo onde os figurantes sao as pessoas que Truman nao conhece, enquanto que os que ele conhece pouco sao coadjuvantes, e os que ele conhece bastante sao protagonistas. A sua mae e o seu pai, por exemplo, dois protagonistas importantissimos pra sua vida. Os seus amigos e a suas amizades coloridas tambem. Ele nao sabe que em cada canto do seu mundo, ha uma camera, em cada buraco possivel (naqueles nao). Ate mesmo no buraco do apontador lapis. Alguns diriam: "Isso e Big Brother!". Semelhante sim, a diferença e que toda a sua vida se encontra nele, e nao ha um vencedor (ou ha). Imaginem se Truman soubesse que filmam ele ate quando ele se encontra em um momento intimo, ou principalmente nessa ocasiao. Ha uma camera no vaso? Deve haver. Uma no chuveiro? Ate no Big Brother tem. Onde esse mundo acaba? No final veras. O ceu e o limite no mundo de Truman? Certamente nao. E sim as paredes do cenario... ah a liberdade...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

My Generation: a historia do The Who

Pra aproveitar a falta de acento da maquina na qual lhes escrevo agora, pois ela virou britanica, hoje aparece por aqui, um documentario da banda do mesmo reino da desgraçada. Quem? Isso, mesmo: Os Quem. O nome do filme de Murray Lerner tem a mesma nomenclatura de um dos maiores classicos do grupo. Bueno, eu mal conhecia Os Quem, e o documentario me deu uma bela ajuda, desde as brigas ate as mortes. Era pra falar de mortes? Quem nao sabe ja deveria imaginar que isso aconteceu, pois o rock and roll da epoca era bastante ligado com o falecimento. Orgias, bebidas, drogas e brigas, "Quem" no rock and roll ja nao passou por isso? O acelerado baterista soube bem o que significavam tais palavras. O resto do grupo usou de anfetaminas, claro, o que lhes dava vida. Ah sim, o que nao se encontra no chao compos bastante coisa pro grupo, ou quase tudo. Com os seus braços de passarinho, ao tocar nas suas guitarras, Pete quebrava as mesmas nos amplificadores, gerando a loucura e ou o pavor do publico. O que influenciou o grande mestre Hendrix. Sim, vejam o poder de um dos componentes dos ex-Detours (nome antigo da banda). Agora olhem pro homem do centro, e vejam se nao parece Robert Plant. O nome dele e Roger. Sim, a grande voz dos Quem. Mas quem seria o baixista dos Quem? Quem? John, que aos 60 anos decidiu voltar pra sua juventude extasiante. Se ele usava ecstasy? Bom, ai eu ja nao sei. So sei que o jovem das baquetas colocou fogos de artificio dentro de sua bateria em um show na televisao ... o apresentador teve uma surpresa... creio que tal apresentaçao tenha sido a mais explosiva da banda...


domingo, 18 de outubro de 2009

A vaca e os seus contos fantasticos (filme pelotense)

Perdao pela falta de acento, mas e que tal maquina virou gringa de repente. Mesmo sem acentuaçao irei postar sobre um filme nacional, regional e citadino. Mais um. Mais um de alguem que estuda na faculdade de cinema daqui. Mais um video pequeno, porem, nao de um minuto. A idealizadora de tal pelicula se chama Daniela Lopes, que começou o curso no ano passado e me chamou a atençao pela plasticidade das cenas que trabalhou no filme. Dani tambem tira fotos extraordinarias, com extrema sabedoria de luzes e arte. Por isso que o cenario do curta que idealizou foi bem artistico e com uma iluminaçao diferenciada. A estetica nao e so a sua virtude, mas a ideia pro assunto da metragem tambem: um jovem que assiste tv durante quase todo o filme. Tal jovem e Victor Albaini, um dos colaboradores de tal blog, que ja comentou em alguns posts. Victor tambem cursa cinema e aparece como unico ator em "A vaca...". No mais, ha ainda um ou uma figurante que varre em uma determinada cena. Vale tambem parabenizar o trabalho de desenho de Leonardo Bourscheid, que dirigiu, fez alguns objetos que aparecem na tela, alem dos creditos e da abertura. Cinema nao tem acento, nem Pelotas...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

No decurso do tempo

Mais um filme alemão. Sim, mas desta vez não é de terror, nem do famoso Expressionismo.
Tudo bem que não é tão novo, mas também não é tão velho. O que lhes lembra o ano de 1976? Nada? Wim Wenders, o realizador da mesma pátria de Adolfo, lançava tal filme. Sim, são quase 3 horas de longa que não parece longo, pois prende a atenção (pelo menos comigo aconteceu isso). Tá certo, eu vi 2 horas do filme, mas isso já é mais do que a metade. Sim, o filme é em preto e branco, não é só a foto que apresenta tais cores. E isso não lhe torna mais chato, pois ao vermos a maneira como foi feito, esquecemos da coloração. Não, não digo que vi o making of, mas quis dizer sobre o assunto tratado na metragem. Já que insistem, direi duas palavras que podem dizer muita coisa: road movie. Mais três: filme de estrada. O loiro do bigode conserta máquinas reprodutoras de filmes, enquanto que o outro ali, se diz pediatra... vejam só como uma história pode ser boa... se Hilter tivesse visto esse...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O gabinete do Dr. Caligari

Robert Weine é o nome dele. Sim, mais um do Expressionismo Alemão. Mais um lançado ontem: 1920. Mais um assistido aqui no meu quarto, no escuro, e sem nenhuma dama da década de 20 por perto (é claro que eu gostaria que fosse uma da década de 90 mais ou menos). Weine, e não Wine, deve ter assustado milhares de pessoas durante anos, e ainda deve assustar (eu sou um exemplo). Fico imaginando aquelas damas da alta sociedade alemã indo no cinema mais moderno de Berlim com uma pose, e na hora de sair, agarrada no marido, tremendo, assustada com tudo. Fiquei pensando se alguns revoltados da época assistiram o filme, como o ilustre Hitler e o seu bigode alado, pois até mesmo um homem no longa de pouco mais de uma hora aparece com um buço igual ao de Adolfo. Talvez ele tenha influenciado o líder nacional-socialista. Talvez não. A Alemanha recém havia saído da primeira guerra mundial, isso pode ter influenciado o movimento expressionista. O terror que os alemães viveram pode ter sido expressado na arte, como forma de libertação. A segunda guerra mundial nem tinha chegado ainda... e as damas alemãs da alta classe nem sabiam (ou sabiam?) que viveriam um terror fora das telas, em suas próprias peles (e não em seus casacos de pele), alguns anos depois...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Nosferatu

Uma palavra: Murnau. Quatro algarismos: 1922. Sim, no mesmo ano em que surgiu a URSS e a semana da arte moderna. F. ou W. me assustou ferozmente com tal película. Tá, tudo bem, não tive pesadelos e nem molhei a cama, mas há tempos não via um filme que me assustasse tanto. Eu fiquei pensando se eu visse ele no cinema lá na década de 20 com um dama ao lado, e ela se agarrando em mim ao mesmo tempo em que gritos ensurdecedores abafassem a trilha sonora perfeita do longa. 3 coisas pra assustares alguém com um filme de terror:
1º. Filme com câmera antiga, e de preferência em preto e branco ou sépia.
2º. Tenha uma trilha sonora realmente instigante, com sons minimalistas repetitivos e até mesmo algumas vozes no fundo.
3º. Que ele tenha um cenário antigo, e o figurino também seja dessa época tratada na arte.
Isso só foi dito pra querer demonstrar o que Murnau fez. Nada que eu tenha inventado. Existem umas mudanças de cores nas cenas, que também me deixaram temeroso. Só sei que depois de ter visto o filme, o computador aqui desligou duas vezes quase seguidas... feliz dia das crianças...

domingo, 11 de outubro de 2009

36 poses (filme pelotense)

Eduardo Resing é o nome dele. O realizador do outro filme pelotense que aparece por aqui. Um filme mudo. Sim, esse é o segundo mudo seguido que posto. Eduardo é colega do Léo, que apareceu por aqui com "A Poesia Radical da Espera". E sim, esse também um vídeo minuto. E do mesmo ano que o vencedor foi o Peixoto (ano passado). Vejam só como o cinema da cidade não é o que muitos pensam. Ele existe. Não, não falo do cinema como comércio, mas dele como produção por aqui, dele como criação de uma nova frota de futuros cineastas com idéias a mil. Sim, devemos observar essa evolução no cenário cinematográfico da região. Lembram do Paulo Pons? Foi pra Alemanha com o seu "Vingança". Enquanto existe bastante gente ainda monstrando o "Cinema Novo" ou o "Cinema Marginal", o que é necessário pra um país subdesenvolvido, como o Brasil, se olhar no espelho, existem outros tantos que preferem não mostrar o que chamam de realidade, e criam obras magníficas, o que também é muito importante pra uma nação. Resing usou das duas maneiras pra fazer o seu minuto valer ouro...

sábado, 10 de outubro de 2009

Metrópolis

Duas palavras: Fritz Lang. Mais duas: Expressionismo Alemão. Outras duas: Ficção Científica. Quatro algarismos: 1927. Pronto, agora todos estão perplexos, prestes a desmaiar. 1927? Filme Alemão? Sim, por que não? E lhes digo, muito melhor do que vários norte-americanos que tenho observado. E não se impressionem se continuarem aparecendo filmes que quase fundaram o cinema (e não afundaram o mesmo). Mais duas palavras: Cinema Mudo. Isso lhes lembra mais outras duas: Charlie Chaplin. Digamos que se pareça um pouco na temática com "Tempos Modernos", mas só porque trata da robotização. Agora outros me questionam: "Mas como uma ficção científica alemã do fim da década de 20 pode ser boa?". A resposta já foi utilizada com duas palavras anteriores: Expressionismo Alemão. "Que porra é essa?". Um modo de fazer cinema obscuro, com forte tendência ao nebuloso. O que pode ou deve ter inspirado tantos diretores de terror e ou suspense. Mas isso o Marcelo Janot explica melhor do que eu, que sou somente um mero espectador que se fascina por quase tudo que é gravado e reproduzido. Ainda mais em película. Muitos devem achar: "A imagem deve ser horrorosa, com falhas e vários pontos pretos na tela". Por incrível que pareça, isso não foi visto por mim. Sim, vi o filme remasterizado. E do início ao fim, fiquei com medo daquelas imagens que passavam pelos meus sentidos, no mesmo momento em que meus tímpanos sentiam a o som em forma de música, na bela trilha sonora que tanto me assustou...


domingo, 4 de outubro de 2009

A Poesia Radical da Espera (filme pelotense)

Leonardo Vieira Peixoto é o nome dele. Sim, o realizador de tal micro-metragem, ou vídeo minuto, como queiram. Estudante da faculdade de cinema da Ufpel, que se encaminha (se eu não me engano) para o último ano do seu curso em 2010. Léo, como é conhecido e chamado pelos seus amigos e colegas, tinha 19 anos quando ganhou o 1º GP do minuto realizado no ano passado na universidade. Bom, acho eu que agora ele tem 20 anos, mas isso não é tão relevante no momento, mesmo sabendo que tem importância. O que mais vale ser exaltado e enfatizado aqui, é que Peixoto, ou Vieira (sem enaltecer somente um sobrenome), fez um filme criativo, colocando a sua autobiografia como tema dele. E qual seria tal temática? Com poesia e música próprias (que ele me corrija se eu estiver errado), imagens bastante dinâmicas e um final digno de um gênio. Sim, que seja dita a verdade. Léo tem leucemia, a doença é o motivo da espera? Não, o atendimento de pessoas que assim como ele, precisam lidar com tal palavra que muitas vezes poderia não existir de um forma tão forte, mesmo que ela sempre exista. Prêmio merecido.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Depois da Vida

Bem-vindo ao blog novamente! Pois pelo tempo que parei de escrever aqui posso dizer isso... bueno, o longa de hoje, feito pelo grandioso Eda, sim, o grande Eda, também conhecido como Hirokazu Kore-Eda. Como não conhecem Hiro? Ah bom, entendi, estão acostumados com filmes norte-americanos ou franceses, bom, isso é normal. O que não é normal é o assunto da metragem. Há algo mais misterioso do que a morte? ( O que acontece com a matéria "engolida" pelo buraco negro?). Algo mais amedrontador? ( O exorcista 2). O grande Hiro nos mostrou um idéia de como pode ser, ou como não pode, mas como poderia ser a vida depois da morte. Vida depois da morte? Sim, digamos que há uma espécie de vida depois da vida que vivemos vivenciando no mundo dos vivos. Eda nos apresenta por projeção, essa vida depois da morte em "Depois da Vida". Os mortos-vivos chegam nesse mundo e têm de escolher uma única cena para ser eternizada em suas vidas depois das mortes. Acham que que seria fácil pra um senhor de 92 anos escolher uma? Ou uma senhora de 104 anos. Imaginem o quanto é difícil até para os mais jovens. Existem milhares de cenas em nossas vidas, se elas forem longas ou nem tanto. Os que não escolhem, acabam trabalhando nesse setor de questionamento da cena. E quando se morre, nunca mais se envelhece, ou seja, em tal mundo as pessoas não envelhecem. A cena escolhida, presente da vida, é bem produzida também dirigida, contigo vivida, e reproduzida em tela crescida, pra sempre partida, memória esquecida da morte sentida, eterna, sabida.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Dr. Fantástico

Que foto interessante, não? Parece aquelas pra propagandear o alistamento militar, ou a força do ser humano, ou seria pra mostrar a genialidade do mesmo? Bom, digamos que cada parte citada que supõe algo à tal fotografia tenha um pouco de razão com o que acontece no filme. Militar? Sim, não o alistamento, mas por tratar da guerra. Força do ser humano? Sim, é o que mais vemos no filme. Genialidade humana? Perdão, mas errei ao falar que o que mais vemos no filme é a força humana, pois o que mais se assiste é a sua genialidade. Ou melhor, a genialidade do diretor de tal longa. E adivinhem quem é. Stanley,ora. Kubrick e a sua genialidade autista. Tratando da Guerra Fria, com o maior humor já visto em um filme seu por mim. A ironia é tamanha que o longa não parece de guerra, e sim de comédia. Sim, ele lida de uma forma irônica com a Guerra "Quente". Há uma cena antológica, falarei sobre ela e não sobre a história magnífica de todo o filme: já viram um homem subir em um míssil como se fosse um touro com um chapéu de peão? Há outra cena, falarei sobre ela também: já viram bombas explodindo ao som de uma música alegre?



quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O iluminado

Vejam que foto aterrorizante! Vejam a cara de assustada que se encontra nela! Vejam dois objetos fatais que se encontram em tal fotografia! Vejam como a vida não é só de alegria! Agora me digam de quem é o filme? Alfredo? Não. Polanski? Também não. De quem seria tal película baseada em um livro de Stephen King? Stanley, meus caros. Kubrick para os íntimos. O homem que (segundo algumas fontes obscuras) era autista. Não, ele não era tão alto, senão seria "altista". Segundo outros, um perfeccionista no cinema. Por isso que seus filmes são perfeitos (conclusão lógica). Alguns dizem que Stanley chegava a fazer 40 "takes" em uma mesma cena por achar que o ator só encarnava depois disso. Shelley Duvall (a assustada da foto) foi a que mais sofreu nesse sentido, pois segundo alguns, há uma cena (essa da foto) em que foram necessários 100 "takes" para que Stanley achasse os gritos dela semelhantes à realidade (poderiam ser gritos de "I´m tired"). Polêmico. Exigente. Tudo isso se resume em uma palavra: cineasta.


domingo, 20 de setembro de 2009

Psicose

Tá bom, não irei explicar o que muitos já sabem, pois muitos já viram, ou muitos ouviram alguém falar sobre o filme mais conhecido de Alfredo. O que posso lhes dizer? Se eu dissesse aqui sobre a cena do banheiro... parem de me jogar tomates! Se eu falasse sobre a questão do filme ser em preto em branco mesmo, já existindo "cor" nas imagens de... parem com essas vaias! E quanto ao sangue na cena do banheiro ser choco... ok! ok! E a trilha de Bernard Herr... tá... parei...

Posso colocar a cena do banheiro? Obrigado.




sábado, 19 de setembro de 2009

O homem que sabia demais

Mais um de Alfredo. Sim, e se não sabe quem é Alfredo procure no post anterior ao anterior à esse (entendeu?). Mais um dos cincos perdidos dele. Sim, e se não sabe quais são os outros quatro procure um novamente no post anterior ao anterior à esse e outro no... ... bom, o outro tá por aí, e se chama "Janela Indiscreta", encarnado pelo mesmo homem que sabia demais. Não sabe quem é o homem que sabia demais? James Stewart, o homem que apareceu demais nessa foto. Agora me perguntam: "E os outros 2 dos 5?". Esses por enquanto não me foram apresentados por reprodução. O que interessa é que Alfredo, nesse longa de, praticamente, duas horas de duração, nos mostra um história que nos leva até o fim com os nervos à flor da pele. Não desde o princípio, mas na sua metade mais ou menos. Sim, assim como em "Um corpo que cai" (o filme do post anterior ao anterior à esse). E a trilha? Ela também nos amedronta pelas mesmas "mãos", do maestro Bernard Herrmann, que inclusive aparece no suspense de hoje. Sim, e como maestro na cena mais nervosa da metragem. Não, não lhes direi qual é...

Loki

Acham que eu não olho documentários? Olho sim, e o filme de hoje é a prova disso. Tal longa de Paulo Henrique Fontenelle é o segundo documentário que posto aqui (o primeiro foi "Camelos Também Choram"), isso se eu não estou me enganando. Mas em algo "Loki" é pioneiro: o primeiro documentário musical desse amontoado de idéias cinematrográficas e algo mais. Pois é. Há dias que não tenho escrito coisas sobre algum filme que vi por aqui, mas hoje isso acabou. Arnaldo Baptista, para quem não se lembra, ou nunca ouviu falar, foi um dos integrantes dos Mutantes. Mutantes, para quem não se lembra, ou nunca ouviu falar, foi uma banda de rock diferenciado, ou de um gênero mais conhecido aqui no Brasil como um movimento: tropicália ou tropicalismo. Tropicálica ou tropicalismo para quem não se lembra, ou nunca ouviu falar... bom, já chega, o filme é sobre um dos líderes dos Mutantes ( ou seria o líder? ). Viram o "Canal Brasil" na imagem? Foi nele que vi Arnaldo sendo explorado na sua vida musical e sofrida. Sim, Baptista tentou se suicidar em um momento em que chegou no ápice figurado da sua jornada. Pobre Baptista diriam muitos. Um gênio nunca sai ileso de sua genialidade. Aconteceu com Dumont, Lennon e tantos outros. Mas não, Arnaldo não morreu, diferentemente desses dois últimos nomes citados. Ele ressuscitou para poder ser carregado nos braços da felicidade. Eu não deveria estar começando pelo início? Não, afinal, a vida de Arnaldo começou de novo após esse acontecimento... Eu tenho tanta a coisa pra falar sobre tal pessoa que não consigo mais escrever nada, é muita coisa pra ser escrita... melhor ser vista...

domingo, 13 de setembro de 2009

Um corpo que cai

Uma bela foto não? Resolvi não pegar o "cartaz" desta vez pra lhes mostrar melhor o que ocorre no longa de hoje, graças à foto. Ah, sim, vocês devem pensar: o corpo que cai é de James Stewart, pois a foto diz tudo. Não, a foto não diz tudo, assim como nunca dirá. E para lhes deixar melhor informados, o filme de hoje é do Alfredo. Como não conhece o Alfredo? E se eu lhe falar: Alfred? E se lhe disser: Hitchcock? Agora sabe quem é? Bom, se ainda não souber, procure saber vendo tal filme de hoje. Já postado aqui com "Janela Indiscreta", Hitchcock (que sobrenome fácil de escrever pra nós brasileiros) aparece agora com um filme não tão destruidor em sua fotografia, porém, no seu enredo é devastador. Com o nome de Vertigo em inglês, o que traduzindo pro bom português significa vertigem, "Um corpo que cai" me fez quase cair do sofá, de tanta tensão. Agora me perguntam: por que vertigem? Lhes explico: porque o homem da foto, com o nome já citado, tem ela quando se encontra em lugares altos (isso seria redundância,não?). Ele tem acrofobia. O que é?(o médico deverá ser consultado) Acrofobia é medo de altura, não? Só pode (reparem bem na cara de assustado de James). Ele é um detetive, e é escolhido por um conhecido para seguir a mulher desse, pois o mesmo acha que ela está louca. Mas por que isso? Ele acredita que ela vai à lugares estranhos, e pensa que sua mulher é a reencarnação da vó da mesma (estranho). O fato é que Stewart segue a mulher e ...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Che

"Aprendimos a quererte
desde la histórica altura
donde el sol de tu bravura
le puso cerco a la muerte..."

Já dizia o grupo Buena Vista Social Club em "Comandante Che Guevara", que ainda é cantada por muitos e lembrada por mais ainda. Aos gritos de "Viva la revolución", ou "Viva Che", tal canção é entoada por jovens ou velhos, que aclamam Ernesto. Sim, Ernesto Guevara, vulgo Che, que nasceu no nosso país vizinho e atualmente, (ou sempre?) sofredor no futebol: Argentina. Assim como Mercedes Sosa e Soledad Pastorutti, que também são proles de tal pátria e irmã do Brasil. Eu poderia falar neste post inteiro, sobre o país do tango, e até mesmo sobre tal dança, porém, hoje lhes falarei sobre um revolucionário que revolucionou Cuba (seria redundância?). Todos que já leram sobre a revolução cubana, ou algo relacionado devem ter visto dois nomes importantes: Ernesto e Fidel. Sim, Fidel Castro, irmão de Raúl Castro, vivido por Rodrigo Santoro no longa, e que longa a metragem: 4 horas e meia. Pela sua duração, foi dividido em duas partes (que já são grandes). E ainda sim, é pouco pra demonstrar toda a vida do grandioso Ramón (seu nome de mentira). Steven Soderbergh é o nome do realizador e Benício del Toro é o encarnador de Che (veja na foto se não parece o sujeito). Tossindo em boa parte do filme, Toro nos mostra bem a asma do argentino (sim, asma mesmo, não alma). Não é à toa, que tal personificador foi premiado por essa obra. A primeira parte, nos mostra a revolução cubana, e a vitória; já a segunda, nos projeta a tentativa de uma revolução na Bolívia, e a derrota, juntamente com a morte do mais conhecido revolucionário de todos os tempos.


"O verdadeiro revolucionário é movido por grandes sentimentos de amor." Ernesto Guevara de la Sierna (1928-1967)

"Aquí se queda la clara
la entrañable transparencia
de tu querida presencia
comandante Che Guevara"

Hasta Siempre Comandante!




domingo, 6 de setembro de 2009

O bebê de Rosemary

Mais um dele. Sim, ele que já apareceu mais de uma vez por aqui. Gus Van Sant? Não. Stanley Kubrick? Também não, nem mesmo Woody Allen, mesmo que a sua musa Mia Farrow seja a estrela deste. O grande realizador de tal longa é Roman Polanski. Sim, ele que já apareceu aqui com "Lua de Fel" e "O pianista" (se coloquei mais algum filme dele aqui eu não lembro). Uma vez eu vi na Super Interessante (revista tão importante quanto a Ti Ti Ti), que tal filme era o segundo mais aterrorizante de todos os tempos. Não lhes direi qual é o primeiro. Quando aparecer por aqui, vocês saberão. Mas já devem imaginar. O que importa agora é este, e a sua magnífica direção. Mia se muda pra um apartamento com o marido, e logo aparecem vizinhos "gentis", querendo fazer amizade. Ela aceita a amizade e logo eles ficam íntimos. Seu marido resolve ter um bebê, e a cópula ocorre enquanto ela se encontrava desmaiada, isso talvez tenha ocorrido por causa de um "doce" trazido pela sua vizinha, ou não. O que ocorre depois não é nada normal, quando ela já está grávida, esperando o seu bebê. Não acabarei com a graça da história...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Gerry


Gus Van Sant novamente. Quem mais seria? Agora com um filme escrito e protagonizado por Matt Damon. Não não é Matt Dillon, o mesmo protagonista do seu outro filme, "Drugstore Cowboy", é o Damon mesmo. O outro protagonista, completando o grandioso elenco de dois atores é Casey Affleck, o que restou na foto. Sim, o filme se passa em torno deles. Ainda há mais duas personas no filme: uma criança e um homem. A história é a seguinte: os dois da foto se perdem quando viajam não sei por onde, e nem sei o porquê. Agora dirão: "Isso daí é um filme pseudo-intelectual, pois nem mal tem roteiro, e muito menos história". Há uma morte no filme. Segundo algumas fontes, faz parte do primeiro longa da sequência "trilógica"(que poderia ser também, tri lógica) de tal realizador. No mais, posso dizer-lhes que é bem mais frio do que Elefante, Últimos Dias, Paranoid Park e Drugstore Cowboy, e bem mais experimental. O que me faz crer de que isso não é uma metragem ruim, foi tê-lo visto, e não tê-lo simplesmente lido. Só em ouvir a trilha e ver as imagens dos movimentos das nuvens, já senti que ruim não poderia ser.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Últimos Dias

Ouvindo Elis Regina cantar "Velha Roupa Colorida" de Belchior, que se encontra no Uruguai, posto mais uma vez, e agora seguida, um filme de Gus Van "Santo". Após Elefante, com toda a sua frieza, aparece por aqui um longa não menos diferente nesse sentido. Retratando a vida de um jovem solitário. Muitos dizem que se trata dos últimos dias da vida de Kurt Cobain. Pra mim é um simples embasamento na construção de Blake, que até fisicamente parece com o falecido vocalista da banda Nirvana. A metragem é bastante solitária, assim como Blake, que é músico e mora afastado do mundo em uma casa no campo. Há uma cena em que mostra tal jovem tocando todos os instrumentos de uma música, graças aos aparelhos que gravam e transmitem o som gravado. Além de outras cenas introspectivas, parecidas com as de "Paranoid Park", outro filme do mesmo realizador. Um filme bem mais estático do que Elefante, e bem menos minimalista do que Paranoid, porém, mais frio do que os dois.


segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Elefante

Não quis colocar a imagem do cartaz porque achei mais interessante a foto, que também é do cartaz que divulga e tem o nome do filme. Por falar no nome dele, vamos lá às questões: "Por que Elefante?". É o que muitos devem querer saber, mas a maioria descobre o seu significado logo ao assistir esse longa de Gus Van Sant. Sim, mais um dele, e ainda é pouco perto da sua vasta lista de obras. A nomenclatura diferenciada, que parece não tratar do assunto em tal metragem, refere-se ao modo de como ele foi feito. Não, não é um elefante que carrega a câmera em cada cena, mas é isso que parece acontecer. As andanças dos estudantes de Columbine pelos corredores gigantescos torna "Elefante" parecer frio e calculista. Há cenas em que se repetem de um outro ângulo e isso torna o filme ainda mais diferente. Com a trilha de Beetovhen, descobrimos a beleza da fotografia desse pintor e cinesta chamado de Gus, utilizando da paisagem colorida, e da câmera quase sempre se movimentando. O massacre de Columbine é tema central da história? Ou a vida dos envolvidos no crime, pouco antes de ele acontencer? Em apenas 1 hora e 18 minutos, fui transportado para a tela, como se fosse um Elefante andando por Columbine, e vendo a vida de cada jovem até a hora do ocorrido.

domingo, 30 de agosto de 2009

GIA

Apesar de não parecer tanto com a modelo que deu origem ao filme que tem o nome do mesmo, Angelina Jolie mostrou porque decidiu ser atriz. Gia foi uma supermdelo dos aos 80, nascida em 1960, e falecida em 1986 devido à AIDS, que ela contraiu de alguma injeção à base de droga. Sim, ela usava drogas, e não só injetava como cheirava. Mas o que mais me marcou no filme não foi a sua decadência, e sim a sua explosiva aparição na moda mundial. Aparecendo inclusive na VOGUE, popular revista, se não a mais conhecida, do cenário da moda mundial. Não vão pensando que mesmo não parecendo com Jolie, Gia não tenha sido esbelta, pois pra aparecer em tantas revistas e faturar um bom dinheiro não basta ser bonitinha. No filme, aparece o seu romance lésbico com Sandy Linter, que no mesmo se chama Linda e é feita por Elizabeth Mitchell. Sim, GIA era bissexual. Um longa de Michael Cristofer com quase duas horas de duração. Uma vida de Gia Carangi com 26 anos de duração. Uma lembrança de eterna duração, com eterna beleza...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Monster


Charlize Theron e Christina Ricci, vivendo a vida de duas mulheres em que Patty Jenkins se baseou para escrever e dirigir tal longa. Com apenas esses três nomes, eu posso dissertar sobre todo o filme. Aileen Wuornos é a prostituta que Theron encarna. Selby Wall é a moça que Ricci vive, namorada de Aileen. Começando de uma forma peculiar, com a janela de reprodução com o tamanho bem diminuto que cresce com o decorrer da primeira cena, conforme a protagonista conta o seu passado. A narradora é Charlize, que não parece Charlize em tal filmagem, e até mesmo na foto desse texto. Segundo as fontes virtuais, ela engordou 13 quilos e meio, usou uma prótese dentária e raspou as sonbrancelhas para ser Wuornos. Quem se acostumou a ver aquele rosto delicado, com traços femininos, em "Monster" leva um susto, quando se depara com uma mulher que parece um homem, até no modo de ser. Ela encontra Selby em um bar, e a partir daí, elas resolvem manter contato. E não vá pensando que Christina tem toda a sua sensualidade feminina como em "Igual a tudo na vida", começando pelas roupas, que são bem largadas e largas. Um romance lésbico as une, e a busca por dinheiro faz Aileen começar a praticar crimes contra os seus clientes. A trilha sonora do filme é excelente pra suavizar o choque que as imagens podem demonstrar. Não é à toa que Charlize foi bastante premiada por encarnar em uma pessoa tão explosiva, e não é à toa também, que ele se encontra aqui...

domingo, 23 de agosto de 2009

Milk

Gus Van Sant novamente. Sean Penn também. Além de Emile Hirsch. Três nomes já presentes por aqui em posts anteriores, mas que agora se unem pra aparecer em um filme sobre Harvey Milk, um ativista gay, que é o primeiro homossexual a ser eleito para ocupar um órgão público: na ocasião, como supervisor. Agora me digam o nome da cidade em que ele foi eleito. E lembrem-se, nada de Pelotas ou Campinas, pois estamos tratando de EUA. São Francisco? Simples, não? Exatamente. Talvez seja por isso que a cidade seja conhecida como a capital homossexual dos Estados Unidos, e por que não do mundo? O primeiro nome citado aqui, já é bem conhecido nesse blog. O segundo e o terceiro nomes nem tanto, mas também já passaram por aqui. Sean, postado aqui pelo seu trabalho em "21 gramas", aparece agora como o astro que recebe o nome do longa. Sim, ele demonstra o seu homossexualismo no decorrer da metragem, e não só uma vez. Uma vez me disseram: "Eu acho que os melhores atores e atrizes, são aqueles que fazem gays e lésbicas em filmes". Penn mostrou que a frase faz sentido, e já mostrava a sua força antes mesmo de encarnar em Harvey "Leite". Suas atuações gays foram únicas, ou melhor, tão boas quanto às de Daniel de Oliveira ao encarnar Agenor (Cazuza). Gus Van Sant, que mal tinha passado por aqui com "Paranoid Park", agora ilustra a parede desse livro virtual com um filme "biográfico". Novamente utilizando técnicas excelentes de filmagem, o que já é redundância quando se trata dele. E Emile Hirsh, astro de "Intro the Wild", dirigido pelo astro do longa postado agora? Tal jovem vive Cleve Jones, um dos apoiadores de Milk, que também é homossexual, e aparece em uma cena que podemos comprovar isso. "Gay Rights Now" é o que ele grita em uma caminhada de apoio aos direitos homossexuais. Harvey Milk é o nome dele. Milk, para a política. Milk, para a história. Milk para Penn. Assassinado em uma cena fabulosa do filme, o que na realidade foi terrível. Não, Harvey não morreu ao falar no seu megafone, e nem em um de seus comícios. 30 mil pessoas. Guardem esse número, o tamanho da cidade de Jaguarão, e olha que não é pouco. No final, compreenderão...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Tango

Carlos Saura é o nome dele. Tango é o nome do filme. Mía Maestro é o nome dela. Miguel Ángel Sola é o nome dele. O primeiro é o realizador argentino de monstruosa metragem vista hoje por mim. A segunda é a deliciosa atriz que encarna perfeitamente em uma moça que faz aula de tango. O terceiro é o destruidor encarnador que vive o diretor teatral, personagem em que o filme mais foca, relatando os seus sonhos, e a confusão deles com a sua realidade. A trilha sonora do filme nem precisa ser perguntada, levando em conta o nome do mesmo. A fotografia, ela sim, poderia ser perguntada por muitos, e a melhor resposta seria ela mesma na sua frente. Um longa que não possui nenhum cena externa, ou seja, com filmagem na rua. Quando as cenas não ocorrem dentro de um cenário repleto de espelhos e várias cores pra iluminá-lo, o que é raro, são gravadas em ambientes internos. Por falar em cores, elas pra mim foram fundamentais na beleza de tal obra. A iluminação é excelente, tanto que o filme parece um espetáculo teatral. E isso tudo pra dar o tom sonhador de Miguel, com os seus devaneios e as suas lembranças. Há cenas em que um filme passa em uma tela no meio de tal cenário, e não me pergunte se isso é a imaginação dele ou a realidade, pois isso não é explicado. E ainda tem uma magnífica dançarina, encarnada pela não menos sublime Cecília Narova, que não dança tango, o tango dança ela.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Acossado

"Mas a Mônica queria ver o filme do Godard", quem já não ouviu esse famoso verso, da não menos famosa música "Eduardo e Mônica", da não menos ainda famosa banda Legião Urbana? Garanto que muitos tentaram descobrir quem era esse tal de Godard, e se perguntaram da onde ele seria, ou melhor, tentaram ver algum filme dele. Enquanto o Eduardo sugeria uma lanchonete, a Mônica, uma mecena de carteirinha preferia a metragem de tal realizador francês (pronto, falei a origem dele). Não, não pensem que os dois da foto são Eduardo e Mônica, e que ele, com aquela mão por trás do pescoço dela, esteja convidando a mesma pra ir comer um cachorro-quente. Nem pensem que ela esteja falando pra ele que quer ver o filme de Godard, e ao mesmo tempo, analisando as suas patas. Jean-Luc Godard é o nome dele, um dos expoentes da Nouvelle Vague (movimento cinematográfico francês que visava um cinema diferenciado, já citado aqui anteriormente em posts relacionados ao Cinema Novo). Godard é conhecido por filmar com a câmera na mão. Acham isso comum? Isso é porque estamos no século vinte e um...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A Mulher de Todos

Mais um do Rogério Sganzerla. Mais um do Cinema Marginal. Mais um filme brasileiro. Mais um filme nostálgico. Mais um filme em preto e branco. Mais um com radialistas na narração. Dessa vez com Jô Soares e Stênio Garcia, o primeiro que hoje é apresentador do magnífico Programa do Jô, o que antes se chamava "Jô Soares 11:30", e outro que hoje faz a maravilhosa novela global "Caminho das Índias", e é nacionalmente conhecido por encarnar em Carga Pesada, como o caminhoneiro Bino, companheiro de Pedro, que é encarnado pelo não menos talentoso Antônio Fagundes, que não faz tal filme postado hoje. Rogério mostra a grande força do Cinema Marginal nesse longa bem brasileiro e bem marginal. Isso seria redundância?

domingo, 16 de agosto de 2009

Paranoid Park

Gus Van Sant novamente por aqui. E eu, novamente postando ao som de uma música que me inspira e me faz querer ouvi-la mais de uma vez. Dessa vez é Lulina, uma artista alternativa que gravava canções caseiras e acabou sendo descoberta no "trama virtual" e no meu cérebro, a última descoberta foi há uns dois anos atrás, há pouco lembrei dela, mas não lembrava do nome, até que achei de tanto pesquisar por "chutes" e sites. Mas o assunto maior aqui é relacionado à outra arte: cinema. E lá vamos nós. Tal filme postado hoje é mais uma confissão do que simplesmente uma obrigação de tentar achar algo pra postar, por isso o vazio de posts em alguns dias têm sido rotina. O filme que representa tal confissão tem de ser de tal cineasta que lida muito com o modo confessional que os seus longas são feitos. Algo que me fez criar um certo esteriótipo ou um rótulo ao Sant é o seu interesse por assuntos relacionados à juventude, drogas e introspecção do ser, esse último bem demonstrado nesse filme e em "Last Days". Com uma trilha sonora melancólica e até mesmo transcendental, sendo colocada juntamente com cenas em câmera lenta, com o foco somente no skatista e protagonista ou cenas em que skatistas andam encima dos seus objetos de desejo quando a imagem parece de outra câmera, pela qualidade infeiror à do resto da metragem que ela apresenta. Além disso, algo bem explorado pelo magnífico Marcelo Janot, é a ocultação dos pais de Alex, exceto em uma parte, quando o pai
do mesmo resolve perguntar sobre a vida do filho, o que demonstra a importância em focá-lo. O filme é bastante desmontado, e narrado em algumas partes pelo próprio Alex, e há cenas que a estática é quase alcançada por completo, como a do banho. Porém há uma cena pra mim que parece mais interessante de ser observada por aqui, entenderão vocês ou não, depois de assistirem essa obra desse homem que pinta e se inspira nos seus quadros pra criar as suas histórias.


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Filhos da esperança

Mais uma "ficção-científica" por aqui, dessa vez de Alfonso Cuarón e com Clive Owen vivendo o homem da foto. Tal ser, vive no filme, alguém que encontra uma moça grávida em um futuro onde não existem mais gestantes. Julianne Moore, a mesma cega de "Ensaio sobre a cegueira" de Fernando,baseado no livro de Saramago, também encarna nesse longa. Com um belo cenário, tal metragem utiliza bastante a cinemática em suas cenas. A trilha também é bastante importante pro desenrolar das encenações e completamente relacionada ao contexto cinematográfico. No mais, visitem a Ti Ti TI online pra saber sobre o filme, ou perguntem pro Marcelo Janot no blog dele. Como? Acham que o Janot não viu esse filme? Janot é o maior cinéfilo de todos os tempos, ele certamente viu esse filme, e não me digam que ele assiste somente filmes cult, pois todo o cinéfilo tem o seu armário com Mazzaropi, Grande Otelo e outros grandes nomes do cinema. E a Ti Ti Ti online, pra quem não sabe como encontrar, é só acessar o grandioso Dicionário Online. Google? Não esse, é um menor mesmo. Viva Cuarón e o cinema mexicano.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Código 46


Voltando à ativa, após alguns dias sem postar, resolvi lhes mostrar, ó discípulos, um filme que me veio à cabeça nesses tempos, me trazendo toda a sua escultura cinematográfica. Michael Winterbottom é o realizador de tal longa, que trata de uma civilização fictícia, podendo talvez, declarar ela como futurista. Com Tim Robbins e Samantha Morton, ou seja, uma dupla de primeira e escrito por Frank Cottrell Boyce. Com a produção da BBC filmes, a metragem me passou uma idéia parecida com a do "The girl from monday" do Hal Hartley, demonstrando o controle exercido sobre o ser humano por ele mesmo, e quais as consequências disso em uma sociedade quase robótica. No "Código 46", o mercado não é o assunto principal, mesmo que faça parte indiretamente dele, mas sim o romance entre um homem e uma mulher que não pode existir, pois pra cada ser humano há um genótipo certo de um indivíduo, tornando assim, o relacionamento, uma conclusão laboratorial e exata. Quem não segue essa regra imposta pelo mundo, viola o código que recebe o nome do filme, e acaba esquecendo o que ocorreu nesse relacionamento, por perda de memória.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Limite

NO LIMITE? Não, não é o programa da globo que aparece por aqui agora, até porque nessa época o programa não era nem projeto (ou era?). Zeca Camargo não era (ou era)? Bom, o filme foi feito em 1930, ou seja, não faz pouco tempo. Época em que os musicais e o cinema mudo estouravam no cenário cinematográfico, e Mário Peixoto criava um longa polêmico. Sim, tal filme que descrevo agora provocou pancadaria nas suas primeiras exibições (Fonte: Ti Ti Ti online). Um musical, com uma extensa música clássica em quase duas horas de reprodução. Há diálogos, eles são escritos em um fundo preto com letras brancas. Em uma ocasião, aparecem tais letras no tal fundo por outro motivo: a explicação da perda de uma cena. Alguns diriam: "Completamente experimental!", "Totalmente pseudo-intelectual!", "Afinal, qual o enredo do filme?", "Onde estão os atores?". Eu apenas lhes responderia: às vezes, a mudez diz muito mais.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O viajante




















Um filme de Paulo César Saraceni, baseado no livro não acabado de Lúcio Cardoso, de mesmo nome. Com a estonteante Marília Pêra no elenco, como podem ver na última foto. Além de ter a presença da também ilustre Leandra Leal, que aparece em uma foto sozinha. Milton Nascimento também participa do longa, cantando no decorrer do mesmo. Além de ter Tom Jobim como parte da trilha sonora, essa sendo composta para a metragem. Demonstrando as paixões de cada personagem como um forma de viver, o filme nos leva a um cenário de desgraças e perdição.




terça-feira, 4 de agosto de 2009

O bandido da luz vermelha

Mais um representante do cinema marginal. Sim, Rogério Sganzerla, com um filme bem diferenciado. Tal homem causou um grande impacto por onde passou, ele carrega o nome do longa, e com essa nomenclatura pois ele utilizava uma lanterna pra surprender as suas vítimas. Uma bela encarnação de Paulo Villaça, um belo humor ácido com radialistas ao fundo, declarando a metragem como se fosse uma narrativa. No mais, a cinemática é bastante usada, assim como em "Matou a família e foi ao cinema". Há ainda, filmagens de uma tela com letras em movimento, demonstrando as notícias na rua, e também a presença de um político estereotipado. A vida bandida de tal homem, que tem tantos nomes e tantos empregos é o assunto principal, muito bem utilizado por Rogério. Mulheres bonitas também têm a sua vez por aqui, e em tal película, chamam bastante a atenção, até pela maquiagem vislumbrante que nelas se encontra. Conseguiria a polícia pegar tal bandido? Ainda vale cinegrafar a ilustre e estonteante encarnação de Sônia Braga, uma das rainhas do cinema brasileiro, trabalhando como o seu primeiro filme, o primeiro de muitos que viriam, o princípio de sua grandeza, o início de sua jornada.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

The girl from monday

Sim, o nome do filme é em inglês aqui no Brasil. Ou seja: goodbye, tituladores e tradutores. Hal Hartley é o nome do homem que realizou tal metragem longa, e um dos poucos que mesmo após sucessivos sucessos com vários filmes em tal tamanho, continuou a realizar curtas-metragens. Para se afastar de Hollywood? Pra não ser classificado como um cineasta pop? Ou apenas por gostar de trabalhar com filmes curtos? Eu escolho a terceira opção como resposta. A modelo da foto é brasileira, e se chama Tatiana Abraços, ela trabalha como uma "imigrante" nessa ficção científica, vinda de Monday, pra Terra, em um futuro onde os seres humanos possuem códigos de barra e vivem como produtos de um mercado altamente consumista (tal palavra é bem comum na vida real). É a revolucão que chega no mundo, e existem os contra-revolucionários que pretendem acabar com tal controle de uma empresa que domina esse modelo de vida: a Triple M. Nas escolas os alunos são sedados e aprendem por realidade virtual. O ator Bill Sage é o apresentador do mundo e que encontra Tatiana, resolvendo abrigá-la em sua casa. Um mundo onde o sexo é feito pra aumentar o seu potencial como consumidor e onde os que fazem sexo por prazer são imigrantes e não possuem códigos de barras, ou seja, extraterrestres.

Matou a família e foi ao cinema

O cinema novo de Glauber Rocha já apareceu por aqui. Faltava outro movimento cinematográfico revolucionário do país: o Cinema Marginal. Tal filme é do glorioso Júlio Bressane, e com um nome bem peculiar, é filmado de uma forma não menos diferente. Mostrando a ligação da morte com a paixão e como isso acontece. Começando com a vida de um homem que mata a sua família com um canivete. A talentosa Renata Sorrah também participa do filme, e se eu não me engano, faz dois papéis diferentes, as duas morrem ligados por paixão, uma dela e outra do marido. Na foto ao lado, ela se encontra sentada na cadeira, após a mãe da moça ajoelhada ter se matado, pois descobriu que a sua filha demonstrava um afeto diferenciado pela amiga. Com pouco mais de uma hora de filme, o longa é: rápido, forte e rasteiro.

domingo, 2 de agosto de 2009

Billy Elliot

Um filme de Stephen Daldry. Nada melhor pra postar esse filme do que ouvir a sublime Tiê cantando e tocando suavemente com o seu 1 ano de aprendizado no violão e no piano (rimou sem querer). Tal filme mostra a vida de Billy Elliot, um garoto que sonha em se tornar um dançarino profissional de ballet. Sim, eu disse ballet, e não jogador de futebol, nem advogado ou médico. Vejam as sapatilhas penduradas nele na foto ao lado. Elliot dança até quando se encontra irritado, chutando tudo que lhe aparece na frente. O que lhe dá tanta raiva é a dificuldade que ele tem pra conseguir realizar o seu sonho, e não a sua quimera ou utopia. Jamie Bell é o encardor escolhido para ser o grande astro do longa, não tratando de ser diferente. O pior obstáculo de Billy, creiam ou não, é a sua família, e não o mundo lá fora. O seu pai quer que ele vire um futuro Arcelino Popó Freitas, mas ele, quer dançar ballet, como John Travolta dançava antigamente.

O carteiro e o poeta

Michael Radford com um filme poético. Com o talentoso Philippe Noiret, encarnador de "Expresso para a liberdade", e o destruidor italiano Massimo Troisi. Noiret vivenciou a pessoa de Pablo Neruda no longa e poetizou o mesmo. Cartas e poesias em um mesmo filme. Um carteiro, e um poeta em uma mesma metragem. Duas profissões tão importantes que é impossível não reconhecer a ofição essencial delas. Que vivam os carteiros e os Nerudas do mundo todo, que sejam prezados os seus trabalhos. Isso me lembra uma música, chamada de "Please Mr. Postman" (por favor, senhor carteiro), dos Marvelletes. Agora, imagem a situação, um carteiro se apaixona por uma moça e pretende enfeitiçá-la com a poesia de Neruda, pois ele conhece o próprio. Enredo pra filme,não? Sim.

sábado, 1 de agosto de 2009

O dragão da maldade contra o santo guerreiro

Antonio das Mortes, para os estrangeiros. O dragão da maldade contra o santo guerreiro, para os brasileiros. Mas duas palavras são para o mundo todo: Glauber Rocha. Novamente ele, o matador de cangaceiros, que não tem santo padroeiro, já conhecido aqui por "Deus e o diabo na terra do sol". Othon Bastos faz tal longa novamente, porém, dessa vez não é mais Corisco, o vingador de Lampião, mas sim um bêbado, vejam só que decadência. De resto, é a mesma umbanda presente no outro filme, os pobres cantarolando e dançando nas ruas do sertão e mais um duelo. Dessa vez é o santo guerreiro o inimigo de Antonio. Mas quem seria tal santo? E conseguiria tal santo acabar com a raça do temível matador de cangaceiros, que não tem santo padroeiro? É o cinema novo, e não o novo cinema nem a Nouvelle Vague, mais uma vez por aqui. Um carvanal cinematográfico de Glauber, tratando de um assunto paradoxal: a desgraça no sertão nordestino.

As virgens Suicidas

Nada melhor do que postar sobre tal filme, ouvindo Radiohead, exatamente o que faço no momento. Ouvir a voz do depressivo Thom Yorke ao tentar descrever um longa de uma cineasta filha do também cineasta Francis Ford Coppola. Sentiram o poder? Muitos lhe consideram um gênio da Sétima Arte. Sofia Coppola é o nome dela. Não, não é o nome da moça da foto. Essa se chama Kirsten Dunst, e parece ser a preferida de Sofia. Assim como Penélope de Almodóvar, ou Scarlett de Allen nos dias de hoje. Kirsten é conhecida (ou não) por ter trabalhado na trilogia do Homem-Aranha, como a estonteante Mary Jane, a "teia" de Peter Parker. Falando sobre a família das irmãs de 13, 14, 15, 16 e 17 anos, tal história de Jeffrey Eugenides, autor do livro em que o filme se baseia me envolveu como as teias de Peter Parker envolveram Mary Jane.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Lua de Fel


Roman com outro filme. Sim, o mesmo diretor de "O pianista", já postado aqui. Dessa vez o assunto não é vivido na Segunda Guerra Mundial. Mas sim em um barco em pleno mar. Com o grandioso Hugh Grant, também já conhecido por aqui, com "Scoop" de Allen. É claro, nesse filme, como podem ver na imagem, Grant aparece bem mais moço, pois de fato ele era quando o longa foi gravado. Assim como Woody em 1960, e até mesmo Polanski, o grande relizador de tal metragem. Well (como diria a talentosa apresentadora do magnífico programa Super Pop, Luciana Gimenez, mãe de um filho do não menos magnífico cantor da conhecida banda de rock Rolling Stones, Mick Jagger), "Lua de Fel", trata de uma forma mais intimista (como acha que se encontra a estonteante atriz nacional Deborah Secco no momento atual de sua carreira), as relações humanas. Sim, tratando do sexo, algo que não é muito comum de ver tão aberto em filmagens de Roman, como uma maneira de prazer diferenciado, pelo menos por parte do homem velho que encontra Grant no barco. Tal senhor conta a sua vida ao lado da musa Emmanuelle Seigner, que não é a musa "pornô" (como muitos classificam os longas homônimos ao primeiro nome de tal encarnadora, até mesmo o diretor brasileiro Glauber Rocha). Pra mim, a pornografia aparece quando o orgão genital masculino instala-se no feminino e isso é mostrado pela câmera, ou seja, a cópula filmada.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O corintiano / O grande xerife / O Jeca Macumbeiro e Jecão, um fofoqueiro no céu



É isso. Com 4 filmes em uma só postada, finalizo agora a sequência de longas encarnados pelo grandioso Amácio Mazzaropi. O primeiro, bem futebolístico em que Mazza é um torcedor fanático do Corinthians, lida com a sua vida, sempre levando o time na cabeça. Ele é um cabelereiro, e só corta o cabelo de corinthianos. Sempre quis que o seu filho fosse um centrovante do seu clube do coração, porém ele será um médico. A sua filha faz ballet, e ele não gosta nenhum pouco de tal dança. Assim, com o seu fanatismo exagerado, ele consegue grandes destruições na família. Teriam elas algum reparo? O segundo, trata da vida dos moradores de uma região seca, com uma forte semelhança aos filmes "western" (filmes de faroeste), demonstrando o vilão João Bigode como alguém que ninguém pode esperar. O terceiro, fala sobre o problema de dinheiro em demasia na vida de Jeca, personagem esteriotipado por Mazzaropi. E o quarto, novamente com Jeca, mostra a morte, como um assunto cômico, e não dramático. Viva Mazzaropi, de nada adianta um diretor, se não houver um bom ator.







quarta-feira, 29 de julho de 2009

Zé do Periquito e O vendedor de Linguiça



Dois de uma vez só. Sim, o blog revolucionando mais uma vez. Só não mais do que o "Holofote", pois esse é um líder de revoluções. Bem, o museu do Mazzaropi é muito útil se quiseres, ó humilde discípulo, saber mais sobre a ficha técnica dos filmes. Hoje, não utilizarei tal ficha, portanto, acomodem-se nas suas poltronas, peguem a sua pipoca de microondas (pois o mundo de hoje é assim), passem aquela manteiga que Brando pediu, e leiam, as contundentes palavras sobre os dois filmes:
Obrigado pela compreensão, e até a próxima. Ah, e pra aqueles que devem se perguntar "Onde estão as palavras?". Elas se encontram em cada um de nós, usem o preconceito, e depois vejam a reação final, quando assistirem os dois filmes. Todos somos preconceituosos...