segunda-feira, 1 de junho de 2009

Vanilla Sky


Cameron Crowe. Tom Cruise. Penélope Cruz. Alejandro Amenábar. Apenas 4 nomes pra marcar essa obra-prima. O primeiro, o diretor de tamanha magnitude. O segundo, o encarnador de tal pintura. A terceira, a encarnadora e musa desse quadro. Sim, um quadro. Um quadro de Monet. "Céu de Baunilha". Sim, baunilha, dessas que ingeres em expressos, ou até mesmo em sorvetes. E o 4, e último, o inventor e roteirista da pintura. Monet estaria orgulhoso do feito de Cameron. Sua pintura foi utilizada pra arte dinâmica do qual lhes comento todos os dias aqui nesse blog. Não, isso não é um blog de crítica. Longe de mim saber criticar algum filme. Não sei, não tenho tamanha frieza. Querem ver uma crítica, vão ver a do Marcelo Janot. Aliás, muito boas. Aqui encontrarão apenas o que gosto, e nisso não está criticar. Divago sobre o que assisto, devaneio, solto as emoções presas que querem se libertar após cada longa que gosto. Resolvi postar sobre esse filme, porque resolvi escrever bastante hoje. Cameron Crowe me deu essa chance. Agradeço à ele. E também ao Alejandro Amenábar por ter feito "Preso na Escuridão", a primeira versão de Vanilla Sky, já que esta é o que chamam de refilmagem. Não, não assisti, infelizmente, "Abre los Ojos"(nome original), porém gostaria bastante de poder apreciar um filme que deu a idéia ao diretor Cameron, pra este fazer Vanilla. Penélope Cruz também faz "De olhos abertos"(nome do filme em Portugal). O de Amenábar se passa em Madri. Não é à toa que Crowe trabalhou na "Rolling Stone", pois a trilha sonora de Vanilla Sky é destruidora. Agredeço à Nancy Wilson pela "Elevator Beat", canção que torna o filme mais ligado ao Monet do que se estivesse sem ela. Cenas inúmeras poderiam aqui ser citadas. Mas nada chegaria perto do que é O ceú de vanilla. Nenhuma sinopse chegaria próxima. A banda islandesa Sigur Rós acaba com o filme. The Nothing Song é a canção final. Um fim que poucos filmes me deixaram tão impressionado quanto esse. Quanto ao roteirista Amenábar, só tenho a dizer: não pare nunca de criar. E ao Cameron: não pare de dirigir.

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