sexta-feira, 26 de junho de 2009

Camelos também choram

Byambasuren Davaa e Luigi Falorni. Dois nomes que estarão eternizados em minha memória. Com um documentário, que raramente aparece por aqui, mas que não deve deixar de aparecer. O primeiro nome é de um diretor mongol e não mongolão, pelo contrário, um gênio. O segundo, de um realizador italiano. O dois juntos, ao constituírem umas fusão cinematográfica, realizaram um dos maiores documentários do qual já tive a oportunidade de observar. O nome do filme já nos deixa um pouco por dentro do que pode ser tratado ao longo da história. Costumam falar de camelos ao relatar como tal animal pode ser útil ao ser humano, carregando o mesmo pelos desertos. Pois tal ser do gênero Camelus não precisa beber água a todo o instante, até porque ele aguenta sete dias sem bebê-la e com pouco alimento. Porém, a grande descoberta pra mim ao ver tal filme, e garanto que para muitos também, foi a de que alguns camelos lacrimejam ao ouvir o som de um violino antigo, e assim deixam seus filhotes se apoderarem de suas fontes de leite. Sim, deixam suas proles tomarem seus seios ou mamilos, a fim de obter forças para viver. Agora me questionam: " "Porque motivo eles choram ao ouvirem o violino soando em meio às desgraças do deserto?". Por saberem que existe a beleza na melodia. Por terem ouvidos. Por serem seres dotados de sentimentos. Talvez Newton ou Galileu expliquem as lágrimas com concepções físicas. Para mim, é simplesmente, a emoção de um ser vivo. Após ver o filme, pensei em passar alguns dias em Gobi, na Mongólia , com o meu violino, tocando sinfonias de Bethoveen, ou até mesmo "No llores por mí, Argentina". Talvez assim, eu possa saber, que emociono seres tão importantes pra vida humana, e lhes dar algo em troca, mesmo que não seja na mesma moeda e com o mesmo valor.

Um comentário:

  1. Nao sabia que os camelos choravam ao ouvir o violino,essa obra prima parece ser imperdivel,vou ter que conferi-la,deve ser muito emocionante.

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