quinta-feira, 25 de junho de 2009

Match Point


Woody Allen novamente aqui. Dessa vez com um filme mais conhecido. Um soco no rosto de quem gosta de ter expectativas apuradas sobre o que vai acontecer no fim. Em meio a Dostoievski e Ópera, o filme nos relata a vida de um tenista. Não lhes direi mais pois acabaria com a genialidade sequencial de Allen. Scarlett Johansson mostra nesse longa, porque é a musa inspiradora de Woody. Freud certamente se impressionaria com o que vem junto com imagens e sons nesse nesse filme. O drama psicológico. Por incrível que pareça, assim como em Vicky Cristina Barcelona, Stewart, segundo nome de Woody, não aparece no decorrer da história. Diferentemente de "Igual a tudo na vida", o filme não me fez rir do início ao fim, até porque para mim não se trata de comédia. Mas me fez tomar um soco. Sim, um soco nos meus dois olhos, além de um no nariz. Deitei com o nariz sangrando e impressionado com a força do golpe que há pouco tomara. O que me faz gostar de alguns filmes é isso, as porradas que tomo ao vê-los até o seu desfecho. Há um momento em que o protagonista cita uma frase de Sófocles, e eu diria que é o quase-desfecho. A citação diz: "Jamais ter nascido pode ser a maior dádiva de todas".

Um comentário:

  1. Mais uma obra de arte que acabo de conhecer,grassas ao blog(perdao pelo erro grotesco de ortografia,maldito teclado).
    Viva Renan!

    ResponderExcluir

Coma uma pipoca e comente