domingo, 14 de junho de 2009

The doors

Segundo Ray Manzarek, tecladista da banda e ex-colega da faculdade de cinema de James Douglas Morrison, mais conhecido como Jim, tal filme não é uma biografia. Sendo ou não, Oliver Stone conseguiu me prender durante mais ou menos 139 minutos de filme, quase sem me fazer piscar. Tanto pelo assunto do longa, quanto pela magnífica direção. É assim que considero uma boa direção, filmes que não me deixam piscar quase nunca. Mesmo que não seja uma biografia, ou seja uma biografia errada. Afinal, nada tem de totalmente real em uma biografia tratada no cinema. Já li diversas reportagens do vocalista da banda, ouço The Doors há algum tempo, portanto não vi tal filme com a intenção de saber como era ou como Oliver acha ou achava que era a vida de James. Assisti o longa por imaginar que seria bem dirigido, e claro, bem protagonizado pelo talentoso Val Kilmer. Pra saber sobre algum acontecimento,alguma biografia, é sempre recomendável ler um livro que trate só daquilo, não um filme ficcionário, ou para que não haja controvérsias, um filme que não se encaixa no gênero documental. Só em ouvir as clássicas da banda, senti uma vontade de voltar a ouvir "Light my Fire" ,"LA Woman", "Break on Through", "Roadhouse Blues", "Riders on the Storm", "Touch Me", "The End" ou "Alabama Song", e relembrar minha vida nessa época. É isto que também gosto no cinema: a nostalgia nos é concebida.

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