segunda-feira, 15 de junho de 2009

2001: Uma odisséia no espaço




Revolucionário. É a melhor palavra para definir tamanha obra-prima do gênio da ficção científica e do cinema em geral, Stanley Kubrick. Pela segunda vez aqui, o que é pouco ainda. Começando de uma forma diferenciada, "2001: uma odisséia nos espaço" me demonstrou o que era e o que ainda é Kubrick e sua magnífica produção cinematográfica. Um filme de 1968. Arthur Clarke, não menos gênio que Stanley, é o criador da história, baseada em duas obras do autor, incluindo uma homônima do filme. Clark também fez o roteiro juntamente com Kubrick. Um longa de 139 minutos dos quais só 40 são dialogados. Principiando com a tela preta e uma música no fundo, durante alguns minutos, "2001", nos deixa sem saber se nossa a tv está estragada ou o longa é mesmo assim. A reprodução vanguardista que assistimos é um eclipse, com a destruidora música clássica "Also Sprach Zarathustra" de Richard Strauss. As primeiras cenas que aparecem são da Terra na "Aurora do Homem", ou seja, os primórdios da humanidade. Assim, vemos macacos gritando, pulando, comendo e brigando (o que não é ficção científica e nem seria diferente com o ser humano). Há uma parte em que um felino ataca um dos primatas, tal cena é chocante. Há outra parte em que um macaco encontra alguns ossos e resolve usá-los como "porrete". Nessa parte, a música de Strauss aparece novamente de uma forma triunfante. Em uma certa ocasião, os macacos encontram um objeto não-identificado no solo, tal objeto aparece também no final do filme, porém milhares de anos depois . Após alguns minutos de exibição da "Aurora do Homem", o filme tem um dos maiores cortes da história do cinema mundial, pulando milênios e chegando até o ano de 2001 com uma música do magnífico músico Johann Strauss, chamada de "Danúbio Azul". A partir daí o longa só é reproduzido através do espaço, e se torna mais realista do que fictício. O grande enredo do filme gira em torno do computador inteligente chamado de Hal 9000 e do objeto não-dentificado, mencionado anteriormente. Hal é o que eu chamo de um "pau pra toda obra" e o objeto é chamado de monólito negro. Os astronautas que estão em uma nave no espaço estão indo em direção a Júpiter para descobrir o fundamento de tal obejto escuro. Todos na nave dependem de Hal. E aí que se encontra o grande problema dos tripulantes, pois assim como qualquer ser humano ou qualquer máquina, Hal pode errar. E alguns erros podem ser fatais. Existem humanos hibernando no espaço, Hal está controlando eles. Quando a máquina que nunca havia errado antes, comete um equívoco, dois cosmonautas decidem se vão desconectar o computador genial. O que eles não sabem, é que Hal está fazendo leitura labial da conversa e entende o que eles querem dizer. A partir desse momento, a máquina revolucionária resolve impedir a sua desconexão, de forma que a vida de todos da nave corra perigo. Antes de finalizar, o filme nos mostra uma emocionante visão do espaço, com as mais variadas cores, e os mais extraordinários efeitos especiais já feitos por um cineasta na década de 60. É por isso que Kubrick foi devidamente premiado, e por isso que se encontra aqui hoje.



Um comentário:

  1. Concordo plenamente com tudo dito acima,
    ao ver essas palavras me emocionei,assim como
    me emocionei com essa obra prima de Kubrick.

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