segunda-feira, 29 de junho de 2009

Scoop


Irônico. Apenas uma palavra pra classificar o talentoso realizador que se encontra aqui novamente. Adivinhem quem é? Sim, ele mesmo. Woody Allen e sua concepção irônica e trágica da vida, novamente trazendo a sublime Scarlett Johansson. Pois todo diretor de cinema que se preze tem a sua musa inspiradora. Ouvindo primorosas óperas, novamente levo bofetadas no rosto, pois mais uma vez sou surpreendido por este monstro do audiovisual. Johansson, dessa vez é uma estudante de jornalismo audaciosa, que busca uma matéria pretensiosa após um jornalista falecido ter aparecido no seu caminho. Woody, dessa vez é um mágico, que busca impressionar a todos com a sua máquina da desmaterialização. Sim, uma máquina desmaterializadora. Revolucionário,não? Assim, Allen, que aqui se chama Sidney Waterman e Scarlett, com o nome de Sondra Pransky, se encontram. Uma ajudante de palco de Sidney escolhe Sondra para entrar na máquina revolucionária. Em meio a tarôs e mágicas, o filme me deu um choque, fez eu usar mescalina, injetar heroína e levar uma surra. Deitei, pensando como Allen consegue ser tão irônico, até mesmo ao tratar da morte. Hugh Jackman, protagonista do longa, com a sua cara de homem bravo e maldoso, encontra Sondra ao longa da história, pois ela quer conhecê-lo. Por trás de tal homem, que no filme se chama Peter Lyman, está um suposto serial killer. Esse é o motivo pelo qual faz Sondra ir em busca de Lyman. Afinal, ela é uma futura jornalista, e quer conseguir o "furo do ano". Fingindo ser uma atriz, e filha de Waterman, ela entra na vida de Peter com tamanha convicção que esquece de sua própria vida. Em umas das cenas do desfecho,Sondra pergunta a Hugh, encarnado em Lyman, o que ele está pensando, e este cita uma frase em que pode ser resumida toda a metragem: " Como a vida é irônica e trágica.".

Um comentário:

  1. Estupendo!
    Me deixou com uma vontade incontrolavel de ver
    essa obra prima!Viva o blog!Viva Allen,que aparece muitas vezes aqui.

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