quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Che

"Aprendimos a quererte
desde la histórica altura
donde el sol de tu bravura
le puso cerco a la muerte..."

Já dizia o grupo Buena Vista Social Club em "Comandante Che Guevara", que ainda é cantada por muitos e lembrada por mais ainda. Aos gritos de "Viva la revolución", ou "Viva Che", tal canção é entoada por jovens ou velhos, que aclamam Ernesto. Sim, Ernesto Guevara, vulgo Che, que nasceu no nosso país vizinho e atualmente, (ou sempre?) sofredor no futebol: Argentina. Assim como Mercedes Sosa e Soledad Pastorutti, que também são proles de tal pátria e irmã do Brasil. Eu poderia falar neste post inteiro, sobre o país do tango, e até mesmo sobre tal dança, porém, hoje lhes falarei sobre um revolucionário que revolucionou Cuba (seria redundância?). Todos que já leram sobre a revolução cubana, ou algo relacionado devem ter visto dois nomes importantes: Ernesto e Fidel. Sim, Fidel Castro, irmão de Raúl Castro, vivido por Rodrigo Santoro no longa, e que longa a metragem: 4 horas e meia. Pela sua duração, foi dividido em duas partes (que já são grandes). E ainda sim, é pouco pra demonstrar toda a vida do grandioso Ramón (seu nome de mentira). Steven Soderbergh é o nome do realizador e Benício del Toro é o encarnador de Che (veja na foto se não parece o sujeito). Tossindo em boa parte do filme, Toro nos mostra bem a asma do argentino (sim, asma mesmo, não alma). Não é à toa, que tal personificador foi premiado por essa obra. A primeira parte, nos mostra a revolução cubana, e a vitória; já a segunda, nos projeta a tentativa de uma revolução na Bolívia, e a derrota, juntamente com a morte do mais conhecido revolucionário de todos os tempos.


"O verdadeiro revolucionário é movido por grandes sentimentos de amor." Ernesto Guevara de la Sierna (1928-1967)

"Aquí se queda la clara
la entrañable transparencia
de tu querida presencia
comandante Che Guevara"

Hasta Siempre Comandante!




2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. O filme é bom. Realmente, um roteiro bem trabalhado, estudado(texto ótimo), fotografia capaz de remeter quem lhe assiste às belas paisagens latino-americanas e produção de alto nível.
    Contudo, falta algo sim. Falta, talvez, espaço e tempo (e olha que o filme tem aproximadamente 4 horas) para retratar de maneira mais fidedigna essa explosão de sentimentos e ambiguidades chamada Ernesto Guevara. Transformar banalidades em obras-primas é trabalho de gênios. Porém, transformar uma obra-prima viva em uma obra-prima cinematográfica maior é praticamente inconcebível, ainda que não pareça. Uma boa escusa para os autores essa, não?

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