domingo, 23 de agosto de 2009

Milk

Gus Van Sant novamente. Sean Penn também. Além de Emile Hirsch. Três nomes já presentes por aqui em posts anteriores, mas que agora se unem pra aparecer em um filme sobre Harvey Milk, um ativista gay, que é o primeiro homossexual a ser eleito para ocupar um órgão público: na ocasião, como supervisor. Agora me digam o nome da cidade em que ele foi eleito. E lembrem-se, nada de Pelotas ou Campinas, pois estamos tratando de EUA. São Francisco? Simples, não? Exatamente. Talvez seja por isso que a cidade seja conhecida como a capital homossexual dos Estados Unidos, e por que não do mundo? O primeiro nome citado aqui, já é bem conhecido nesse blog. O segundo e o terceiro nomes nem tanto, mas também já passaram por aqui. Sean, postado aqui pelo seu trabalho em "21 gramas", aparece agora como o astro que recebe o nome do longa. Sim, ele demonstra o seu homossexualismo no decorrer da metragem, e não só uma vez. Uma vez me disseram: "Eu acho que os melhores atores e atrizes, são aqueles que fazem gays e lésbicas em filmes". Penn mostrou que a frase faz sentido, e já mostrava a sua força antes mesmo de encarnar em Harvey "Leite". Suas atuações gays foram únicas, ou melhor, tão boas quanto às de Daniel de Oliveira ao encarnar Agenor (Cazuza). Gus Van Sant, que mal tinha passado por aqui com "Paranoid Park", agora ilustra a parede desse livro virtual com um filme "biográfico". Novamente utilizando técnicas excelentes de filmagem, o que já é redundância quando se trata dele. E Emile Hirsh, astro de "Intro the Wild", dirigido pelo astro do longa postado agora? Tal jovem vive Cleve Jones, um dos apoiadores de Milk, que também é homossexual, e aparece em uma cena que podemos comprovar isso. "Gay Rights Now" é o que ele grita em uma caminhada de apoio aos direitos homossexuais. Harvey Milk é o nome dele. Milk, para a política. Milk, para a história. Milk para Penn. Assassinado em uma cena fabulosa do filme, o que na realidade foi terrível. Não, Harvey não morreu ao falar no seu megafone, e nem em um de seus comícios. 30 mil pessoas. Guardem esse número, o tamanho da cidade de Jaguarão, e olha que não é pouco. No final, compreenderão...

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