terça-feira, 4 de agosto de 2009

O bandido da luz vermelha

Mais um representante do cinema marginal. Sim, Rogério Sganzerla, com um filme bem diferenciado. Tal homem causou um grande impacto por onde passou, ele carrega o nome do longa, e com essa nomenclatura pois ele utilizava uma lanterna pra surprender as suas vítimas. Uma bela encarnação de Paulo Villaça, um belo humor ácido com radialistas ao fundo, declarando a metragem como se fosse uma narrativa. No mais, a cinemática é bastante usada, assim como em "Matou a família e foi ao cinema". Há ainda, filmagens de uma tela com letras em movimento, demonstrando as notícias na rua, e também a presença de um político estereotipado. A vida bandida de tal homem, que tem tantos nomes e tantos empregos é o assunto principal, muito bem utilizado por Rogério. Mulheres bonitas também têm a sua vez por aqui, e em tal película, chamam bastante a atenção, até pela maquiagem vislumbrante que nelas se encontra. Conseguiria a polícia pegar tal bandido? Ainda vale cinegrafar a ilustre e estonteante encarnação de Sônia Braga, uma das rainhas do cinema brasileiro, trabalhando como o seu primeiro filme, o primeiro de muitos que viriam, o princípio de sua grandeza, o início de sua jornada.

Um comentário:

  1. Um dos maiores sonhos que ja tive nessa vida,eh
    apreciar todas as obras presentes aqui nesse blog,Renan Silva,nao compartilha desse sonho,pra ele eh realidade,incrivel,um simples homem,contem tanto conhecimento artistico,porem,segundo ele proprio,a arte eh muito vasta para a conhecermos como um todo.

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