segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Nosferatu

Uma palavra: Murnau. Quatro algarismos: 1922. Sim, no mesmo ano em que surgiu a URSS e a semana da arte moderna. F. ou W. me assustou ferozmente com tal película. Tá, tudo bem, não tive pesadelos e nem molhei a cama, mas há tempos não via um filme que me assustasse tanto. Eu fiquei pensando se eu visse ele no cinema lá na década de 20 com um dama ao lado, e ela se agarrando em mim ao mesmo tempo em que gritos ensurdecedores abafassem a trilha sonora perfeita do longa. 3 coisas pra assustares alguém com um filme de terror:
1º. Filme com câmera antiga, e de preferência em preto e branco ou sépia.
2º. Tenha uma trilha sonora realmente instigante, com sons minimalistas repetitivos e até mesmo algumas vozes no fundo.
3º. Que ele tenha um cenário antigo, e o figurino também seja dessa época tratada na arte.
Isso só foi dito pra querer demonstrar o que Murnau fez. Nada que eu tenha inventado. Existem umas mudanças de cores nas cenas, que também me deixaram temeroso. Só sei que depois de ter visto o filme, o computador aqui desligou duas vezes quase seguidas... feliz dia das crianças...

2 comentários:

  1. minimalista repetitivo é uma redundância

    as redundâncias, estas sim, necessárias para a vida

    a vida é cíclica, por que não redundá-la?

    pra dizer que comentei e pra dizer que vou tentar ler isto aqui com freqüência

    quando vê, até postar

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  2. sim, eu usei a redundância propositalmente OHAOHA, só esqueci de colocar o que coloco em vários posts: "(seria redundância?)"...
    seus posts serão bem-vindos, grato

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