sábado, 10 de outubro de 2009

Metrópolis

Duas palavras: Fritz Lang. Mais duas: Expressionismo Alemão. Outras duas: Ficção Científica. Quatro algarismos: 1927. Pronto, agora todos estão perplexos, prestes a desmaiar. 1927? Filme Alemão? Sim, por que não? E lhes digo, muito melhor do que vários norte-americanos que tenho observado. E não se impressionem se continuarem aparecendo filmes que quase fundaram o cinema (e não afundaram o mesmo). Mais duas palavras: Cinema Mudo. Isso lhes lembra mais outras duas: Charlie Chaplin. Digamos que se pareça um pouco na temática com "Tempos Modernos", mas só porque trata da robotização. Agora outros me questionam: "Mas como uma ficção científica alemã do fim da década de 20 pode ser boa?". A resposta já foi utilizada com duas palavras anteriores: Expressionismo Alemão. "Que porra é essa?". Um modo de fazer cinema obscuro, com forte tendência ao nebuloso. O que pode ou deve ter inspirado tantos diretores de terror e ou suspense. Mas isso o Marcelo Janot explica melhor do que eu, que sou somente um mero espectador que se fascina por quase tudo que é gravado e reproduzido. Ainda mais em película. Muitos devem achar: "A imagem deve ser horrorosa, com falhas e vários pontos pretos na tela". Por incrível que pareça, isso não foi visto por mim. Sim, vi o filme remasterizado. E do início ao fim, fiquei com medo daquelas imagens que passavam pelos meus sentidos, no mesmo momento em que meus tímpanos sentiam a o som em forma de música, na bela trilha sonora que tanto me assustou...


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