quinta-feira, 28 de maio de 2009

Pintar ou fazer amor

Um filme bem inusitado. Pois trata de um assunto um tanto quanto diferente. Quem vê a foto pode achar que se trata de uma comédia romântica. Ao meu ver, o longa é difícil de ser classificado. Começamos pensando em um romance. Mudamos esse conceito no final do filme. É um tapa na cara daqueles que gostam de prever. O que todos ou quase todos fazem inconscientemente. E algumas vezes até conscientemente. Pintar ou fazer amor? Algumas cenas pintar. E outras fazer amor. Com uma cena em que a pintura prevalece. Outras em que se mistura o amor com ela. Amor e pintura. A pintura do amor. Mas o amor profano. O amor carnal. Nada tão sentimental. Casais que a princípio parecem normais. Mas quem são eles? De que modo eles vivem? Uma vida no campo com seus motivos. Apreciar a beleza natural? Ou se afastar do normal que é a monogamia hoje em dia?

Pintar ou fazer amor? Amar ou fazer pinturas? Ele não nos pergunta nada. O filme não nos questiona. Somente nos reproduz. Haveria mesmo um cego no filme? Ou alguém se faz passar por cego? Há uma cena em que ficamos cegos. Ou melhor, quase todas. Antes de entedermos o que de fato o filme pode expressar. Porém, há uma cena totalmente escura. Sem luz alguma. É o preto preenchendo toda a tela. Só há as conversas entre 3 personagens. Eles estão andando. Andando pra casa. No escuro. Mas como eles conseguem? Andam no escuro. Há um cego no meio. Que lhes mostra o caminho. O caminho de casa. O caminho do lar. Um cego? Um cego servindo de visão pra duas pessoas que enxergam. Sim. Enquanto nós não enxergamos a cena. Apenas imaginamos o que ocorre na mesma, pois ouvimos as falas. Arnaud Larrieu e Jean-Marie Larrieu pintaram ou fizeram amor desse filme? Dirigiram tal longa.

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