sábado, 23 de maio de 2009

O último tango em Paris



Bernardo Bertolucci. Um nome que ficará marcado na minha memória pra sempre. Marlon Brando. Outro nome que estará marcado na minha mente. O último tango em Paris. Um nome que nunca irei esquecer. Há dias que tentava assistir essa obra-prima. Depois de uma longa persistência a recompensa foi conseguida. Pornográfico? Erótico? O que posso lhes dizer é que não há cenas de sexo explícito. Mas há sexo. Tirem suas conclusões ao assistirem o filme. Começando com um "Puta Merda" de Marlon. Contendo falas como: "Me formei na Universidade do Congo, estudava o sexo das baleias.". Seu improviso único. Mas o que mais me chamou a atenção foi o que para muitos também chamou. A cena em que a manteiga faz parte. Sim, uma manteiga. Dessas que você come todo dia, ou quase todo, no seu café da tarde ou da manhã. Não é margarina. É manteiga mesmo. Na cena em que aparece, ela não é usada como alimento. Mas sim como parte de um relacionamento sexual. Sim. A manteiga naquele lugar. Naquele lugar da mulher. Um apartamento. Uma manteiga. Dois corpos. Sem nomes. Um relacionamento puramente sexual. Improvisos na fala de Marlon. Dinamismo na fotografia de Bertolucci. Nudismo no corpo de Maria e Brando. Uma bunda pra fora no meio de um tango. E um final amargo.

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