
O nome do filme pode deixar dúvidas, mas não pra quem lhe assiste até o final. Assim como Babel, o filme do mesmo diretor Alejandro, é todo "desmontado". A vida de cada personagem se une após um acontecimento. O mais incrível de 21 gramas é que se não olhares até o final não chegarás a compreensão nenhuma do que realmente se trata o assunto. Se fosse definir em uma palavra, o definiria como "ferida". Dói em assistir, mas passa quando acaba. E te faz aprender a viver. A vida retratada pelo diretor é tão diferente do que costumamos enxergar. Até porque só vês a tua vida. Ele te mostra a de várias pessoas sobre um mesmo momento. Uma mesma ocasião. Com uma trilha sonora que apenas é contida por uma guitarra solando. O fato do filme começar pelo avesso e terminar encaixado é um grato feito! Há uma cena em que se espera ter acontecido algo com tanta certeza, porém depois vemos que não é aquilo que pensamos dela quando a exibem por outro ângulo. Literalmente. Atuações brilhantes, assim como em Babel. Se o Alejandro continuar fazendo filmes assim vai ser difícil não achar atuações incríveis.
Só pra lembrar, eu assisti o filme bem no fim da madrugada. Acabou quando era de manhã já.
Fim do especial sobre o grande diretor mexicano Alejandro González Iñárritu.
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